Os caminhoneiros do Rio Grande do Sul não devem aderir à paralisação da categoria, programada para esta quarta-feira, 20, em nível nacional. Segundo André Costa, presidente da Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Rio Grande do Sul (Fecam), “no momento, não haverá movimentos bruscos, extremados ou em paralelo com outras categorias”.
A paralisação foi anunciada pelo presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Walace Landim. A ideia inicial era permitir o acompanhamento da votação, no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a constitucionalidade da tabela do frete. A sessão, porém, acabou suspensa a pedido da Advocacia Geral da União (AGU).
Uma reunião de conciliação foi agendada para 10 de março pelo ministro do STF, Luiz Fux. O adiamento da votação desagradou os caminhoneiros, que decidiram manter a paralisação em protesto, conforme Landim.
No Estado, Costa criticou a manifestação. Conforme o presidente da Fecam, transporte é assunto sério. “Se a cada tropeço se fizer uma greve, é melhor então mudar de profissão. O caminhoneiro tem maturidade e está acompanhando diretamente as negociações por meio de suas entidades representativas e acredita que esse problema do piso mínimo terá solução definitiva ainda nesse primeiro semestre”.
*Rádio Guaíba
Rádio Planalto