O presidente Jair Bolsonaro apelou ontem (27) aos caminhoneiros para que não façam greve. De acordo com o presidente ele reconhece o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Bolsonaro pediu para que não façam greve porque todos nós vamos perder, todos, sem exceção.
Terça (26), a Petrobras reajustou o preço médio do diesel nas refinarias em 4,4% e há especulações sobre uma greve de caminhoneiros que aconteceria na próxima segunda-feira (1º).
De acordo com o presidente, está em estudo a diminuição do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), impostos federais que incidem sobre os combustíveis. O impacto da renúncia aos cofres da União, segundo ele, é de R$ 800 milhões por cada centavo reduzido. Para Bolsonaro, é importante que os governadores também reduzam o ICMS, imposto estadual.
Conforme o líder da categoria da região de Passo Fundo, Ângelo Alérico, os caminhoneiros mantém a posição inicial de não aderir à paralisação no dia 1º.
De acordo com Alérico, a situação é difícil para os motoristas, mas paralisar agora só pioraria as coisas. O momento é de união e de pensar nos consumidores que estão sofrendo com todos os impactos da pandemia.
Além disso, o líder ressalta que a paralisação deve ter mais força na região sudeste e nordeste do Brasil. Ele informou ainda que a categoria já foi procurada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) para saber se iria ter greve ou não.
Os caminhoneiros informaram aos policiais que não haverá o manifesto. Um dos fatores é a pandemia, onde todas as autoridades sanitárias pedem para que não haja aglomerações.
Rádio Uirapuru