A taxa mínima de eficácia recomendada pela Anvisa para registrar os imunizantes é de 50%
O Instituto Butantan anunciou nesta segunda-feira (21) que foi concluída a terceira e última fase de testes clínicos da vacina CoronaVac, desenvolvida pelo instituto em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
Pelas redes sociais, o Butantan também anunciou nesta segunda que “os resultados [da fase 3] serão encaminhados para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, e que, “em breve, a primeira vacina brasileira contra o Covid-19 estará pronta”.
No entanto, os resultados da fase 3, que visa a comprovar a eficácia da vacina como imunizante contra a Covid-19, ainda não foram divulgados publicamente.
A previsão do instituto é divulgar os resultados da fase 3 de testes da CoronaVac nesta quarta-feira (23).
Na última quarta-feira (16), o governo federal incluiu a CoronaVac no plano nacional de vacinação.
No entanto, o governo paulista diz que aguarda uma formalização da intenção de compra das doses pelo Ministério da Saúde.
Taxa de eficácia
Segundo o governo, a fase 3 dos testes da CoronaVac no Brasil registra pelo menos 170 voluntários contaminados.
O estudo conclusivo vai medir a taxa de eficácia do imunizante comparando quantos casos confirmados ocorreram nos voluntários que receberam placebo e quantos naqueles que tomaram a vacina.
A taxa mínima de eficácia recomendada pela Anvisa é de 50%.
Doses
Atualmente, o governo de São Paulo já tem 3,1 milhões de doses armazenadas no Instituto Butantan.
Ainda de acordo com o governo paulista, outros dois carregamentos devem chegar até o final de dezembro, sendo 400 mil doses no próximo dia 28 e 1,6 milhão no dia 30.
Com informações do portal G1.