O presidente Jair Bolsonaro confirmou que pediu ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que emita um “parecer” que desobrigue o uso de máscaras de proteção individual por pessoas que já se vacinaram contra a Covid-19 ou se já se contaminaram com o vírus. Segundo ele, é preciso retirar o “símbolo”, que só tem utilidade para os que estão infectados.
Países como Estados Unidos e Israel já retiraram a obrigatoriedade do equipamento de proteção, mas nesses lugares a vacinação está bem a frente do Brasil. Segundo pesquisa do Our World in Data, 59,4% da população norte-americana já recebeu as duas doses da vacina, enquanto em Israel a porcentagem é de 42,15%.
No Brasil, por outro lado, somente 11,06% das pessoas, no momento, tomaram as duas doses do imunizante contra o novo coronavírus.
A afirmação aparece de forma contrária ao que é defendido pelo ministro Marcelo Queiroga, que em depoimento à CPI da Covid disse ser totalmente favorável ao uso de máscaras e distanciamento social.
Em abril, quando o país via um ligeiro decréscimo de casos e mortes pela doença, Queiroga reafirmou essa necessidade.
“É fundamental nesse momento que assistimos a essa tendência de queda de óbito, embora ainda uma tendência muito pequena, que as pessoas continuem com medidas não farmacológicas, de uso das máscaras, com distanciamento social, evitando aglomerações”, declarou à época.
Planalto News