Assembleia defende mutirão de cirurgias eletivas para atender a demanda represada do SUS

Postado em 06 agosto 2021 10:04 por JEAcontece
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Participaram do evento a cientista social e política, diretora do IPO, Elis Radmann; o vice-presidente do Cremers, Eduardo Trindade; a secretária de saúde, Arita Bergmann e deputados

O presidente da Assembleia Gabriel Souza defendeu ontem que o governo do Estado utilize os recursos oriundos de privatizações para fazer um grande mutirão de cirurgias eletivas no Estado. Segundo ele, o governo deve dar atenção aos pacientes não covid, que se constituem em uma altíssima demanda represada.

A manifestação ocorreu depois que a Assembleia divulgou o resultado de uma pesquisa encomendada pelo Parlamento e pelo Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremers) sobre o atendimento do SUS no Estado. No Brasil foram adiadas em 2020, mais de1 milhão de cirurgias eletivas. Vamos ouvir o que diz o deputado:

A pesquisa revela que 50,9% dos gaúchos utilizam exclusivamente o serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) para cuidar da saúde. Outros 32,33% usam o SUS de forma híbrida com atendimento particular. O estudo revela ainda que outros 16,8% dos gaúchos não utilizam o SUS.

A Pesquisa foi realizada pelo Instituto Pesquisa de Opinião. Dfois grandes problemas foram apontados: a demora no atendimento e a falta de médicos no SUS.

Principais apontamentos do estudo:
A pesquisa revelou que 83,2% dos gaúchos utilizam o SUS. Destes, 65,8% avalia positivamente o sistema público de saúde. Já as críticas referem-se, sobretudo, à demora no atendimento – desde o agendamento da consulta até a realização de exames ou cirurgias;
Em relação à percepção sobre o principal problema da saúde pública no RS – independente da pandemia, os entrevistados citaram a falta de médicos, a falta de investimentos financeiros, a estrutura física (leitos insuficientes), a demanda reprimida, a má gestão dos recursos públicos e a estrutura operacional (falta de equipamentos e medicamentos);
Durante a pandemia, a percepção sofre algumas mudanças, mas mantém alguns padrões. Entre os problemas apontados no período estão: demora no atendimento, superlotação dos hospitais, demanda reprimida, demora e falta de vacinas contra a Covid-19, má gestão de recursos, aglomerações e falta de fiscalização;
Quanto à legislação, os entrevistados responderam que deve haver leis para agilizar o atendimento, bem como a realização de mutirões, tornando mais rápida e fácil a marcação de consultas, exames, cirurgias com tempo de espera pré-determinado. Deve contemplar também a contratação de mais médicos e investimentos em tratamento preventivos;
Da mesma forma, indicam uma lei orçamentária para destinar mais impostos para a área da saúde, com uma maior fiscalização e gestão dos recursos destinados, com mais transparência. O mesmo é dito sobre investimentos na estrutura física da rede pública, com aumento de leitos dos hospitais e ampliação de postos de saúde, inclusive com atendimentos 24h;
Outra reivindicação dos gaúchos é a separação dos locais de atendimento Covid e não Covid com locais especializados para atendimento permanente dos infectados e também os sequelados.

Rádio Uirapuru

Postado em 06 agosto 2021 10:04 por JEAcontece
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