As abordagens de ensino em sala de aula

Postado em 10 novembro 2015 09:26 por JEAcontece
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É necessário deixar para trás a concepção de que escola e educador são, apenas, o meio para transmissão de conhecimento. Estes devem ser, sim, o meio pelo qual os alunos desenvolvam suas habilidades, conhecimentos e concretizem seu desenvolvimento, não só intelectual, mas também como um ser apto para a vida em sociedade.

Os estudos das diversas correntes da psicologia, com seus principais teóricos, vem para dar-nos aporte diante do desafio do ensino de Letras. Através das contribuições de Jean Piaget, com seus estudos voltados ao desenvolvimento mental infantil, temos subsídios para adequar o ensino de acordo com o desenvolvimento intelectual da criança. Proporcionar ao educando situações que colaborem com seu progresso, observando, sempre, o nível de desenvolvimento em que se encontra. Para Piaget, os sistemas educacionais devem ser um mecanismo de estímulo para que o aluno desenvolva, por si só, suas habilidades.

Em consonância com Piaget, Vigotsky também tinha o ser humano como um ser social. Para ele, o contato com outras pessoas contribuía significativamente para a aprendizagem, esse contato estimula processos internos de desenvolvimento, que ele denominou de Zona de Desenvolvimento Proximal. “Ela é a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente dos problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes” (Vigotsky, 1991, p. 122).

Nota-se a partir dessas concepções, de Piaget e Vigotsky, a importância de um educador estar preparado para interagir e estimular seus discentes. São ainda, diversos os conhecimentos voltados a Psicologia da Educação, dentre eles, a Teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner, mesmo sendo recente, trouxe significativas contribuições para o processo ensino-aprendizagem. O que desperta o meu interesse com a perspectiva de um trabalho voltado ao aluno, percebendo-o como um todo. Uma visão que nos faz ver um ser com dificuldades mas também com habilidades especificas, e que, trabalhadas juntas, contribuem para o desenvolvimento global da criança.

De todas as teorias há sempre o que aprender, melhorando a nossa visão e percepção do trabalho docente. Devemos estar aberto ao conhecimento, prontos para garantir, não só acesso ao ensino, mas também qualidade, para que saiam da escolas sujeitos pensadores, críticos, detentores de capacidades.

Nêmora L. G. Schreiner
Graduanda em Letras – UFSM/ Polo Tio Hugo

Postado em 10 novembro 2015 09:26 por JEAcontece
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