(ARTIGO) Falta luz para Tapera

Postado em 22 agosto 2014 17:03 por JEAcontece
15.292.411/0001-75

Falta luz para Tapera! O leitor, o sacerdote, o prefeito (e seus fãs plantonistas) podem discordar, pois não tem problema algum. Afinal, alguém já disse que ‘toda unanimidade é burra”!

Parto do princípio que em Tapera não há nada mais belo que a Igreja Matriz da Paróquia Nossa Senhora do Rosário da Pompéia. Mas, ela somente tem beleza sob a luz do sol, pois à noite, o templo católico desaparece na escuridão, o que é uma pena. Aliás, depois de tantos fiéis reclamarem, dia desses uma mísera lâmpada foi instalada na porta central, para evitar tombos e tropeços dos mais idosos quando do início e o fim das celebrações. Fico imaginando quão lindo seria tal monumento devidamente iluminado à noite, cuja contemplação se daria a partir de diversos pontos da cidade.

Outros exemplos de bens imóveis que por aqui praticamente não existem à noite: o pórtico do trevo de acesso principal, o Memorial Taperense, o quiosque da Praça Central (e seu lonão imundo), e por aí vai…

E, por falar nisso, falta, sim, luz para Tapera! Nos últimos 20 dias, Tapera foi, literalmente, tomada de assalto à mão armada. Todos sabem: foram 3 roubos de veículo automotor bem sucedidos; e, um deles frustrado – que não acabou em tragédia maior talvez pelo desígnio de Deus.

Espanta a frieza e a audácia desses bandidos, cuja ação e o modo de agir nesses quatro casos de Tapera foram idênticos, o que nos faz presumir que os meliantes são da mesma quadrilha. Mas os pontos em comum dessas ações criminosas não param por aí. Existe um, talvez o mais central e permissível deles: todas essas quatro ações de roubo deram-se aonde a iluminação pública de Tapera é precária, senão inexistente. Nesta ordem, tais ataques criminosos se deram na Av. XV de Novembro (Farmácia Essência), Rui Barbosa (antiga Loja Mazan), Permião José Tosetto e Bairro América, em pontos (até então) sem iluminação. Isso é fato incontroverso, embora já escuto as vozes daqueles que insistem que, por aqui, ‘nunca tudo esteve tão bem’.

Entra prefeito, sai prefeito, voltam os mesmos e a questão da iluminação pública permanece sem uma solução condizente à cidade, ao interior e aos cidadãos que, dispondo ou não dela, pagam a famigerada taxa de iluminação pública que vem inserida na fatura de energia elétrica.

Iluminação pública eficiente (leia-se: que ilumina de verdade) é sinônimo de segurança pública, ou alguém acredita que a bandidagem teria a mesma coragem de agir de inopino em ambiente devidamente iluminado?

Iluminação pública é obrigação administrativa local. Já a segurança pública, o grupo musical Titãs, na década de 1980, assim definiu: ‘polícia para quem precisa de polícia’.

Rafael Viero

Postado em 22 agosto 2014 17:03 por JEAcontece
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