Agência de risco mantém grau de investimento do Brasil

Postado em 26 março 2015 07:02 por JEAcontece
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A agência de classificação de risco Standard & Poors (S&P) manteve a nota soberana da dívida pública brasileira, com perspectiva estável. Com nota BBB-, o país continua a ser considerado pela agência, dentro do grau de investimento seguro para os investidores aplicarem o dinheiro.

A nota representa o patamar mais baixo do grau de investimento. A perspectiva estável indica que o país não corre o risco de ter a nota rebaixada no médio prazo.

Em março do ano passado, a S&P tinha reduzido a nota brasileira de BBB para BBB-, alegando preocupação com as contas públicas e o baixo crescimento econômico.

Na avaliação da agência, a nota atual incorpora as expectativas de deterioração do cenário econômico em 2015 e os desafios que o governo tem de enfrentar este ano, como a restauração do equilíbrio fiscal. Desde 2008, o Brasil está na categoria de grau de investimento.

Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Fazenda informou que não pretende comentar a decisão da S&P.

Dólar tem maior queda diária em um ano e meio

Depois de se aproximar de R$ 3,30 na semana passada, a moeda norte-americana iniciou a semana com recuo expressivo. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 3,145, com queda de R$ 0,085 (-2,63%). A cotação teve a maior queda em um único dia desde setembro de 2013.

Com o desempenho do dia 23 de março, a divisa registra queda de 4,89% nas duas últimas sessões. A moeda norte-americana, no entanto, acumula alta de 10,1% em março e de 18,3% em 2015.

Durante todo o dia, a moeda foi negociada com a cotação em queda. O dólar foi vendido pela primeira vez abaixo de R$ 3,15 por volta das 15h. Logo depois, foi vendido a R$ 3,16, mas voltou a cair na última hora da sessão, até fechar no valor mínimo do dia.

O dólar caiu em todo o planeta após a última reunião do Federal Reserve, Banco Central norte-americano, na semana passada. Indicadores contraditórios relativos à produção, ao emprego e ao consumo apontam sinalizam a recuperação econômica dos Estados Unidos pode atrasar, o que adiaria o aumento dos juros da maior economia do planeta.

Caso os juros nos países desenvolvidos permaneçam baixos por mais tempo que o previsto, o fluxo de capital para os países emergentes, como o Brasil, continuará ativo, segurando a cotação do dólar.

(Agência Brasil)

Postado em 26 março 2015 07:02 por JEAcontece
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