A volta do futsal pela ótica da arbitragem

Postado em 14 setembro 2020 14:01 por JEAcontece
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Profissionais de Carazinho foram escalados para atuar na primeira rodada da Liga 1, na noite de quinta-feira (10). A partida foi vencida pelo Passo Fundo Futsal, de 2×0, diante do Guarani, de Frederico Westphalen

O confronto de abertura da Liga 1 de 2020, vencido pelo Passo Fundo Futsal, de 2×0, sobre o Guarani, ontem (10), em Frederico Westphalen, foi acompanhado de perto por três profissionais carazinhenses, que também participaram do duelo, porém em outras importantes funções. Maicon Padilha foi o árbitro principal. Eduardo Maidana atuou como anotador e Alfredo Gartner, o Fredy, foi o representante da Liga Gaúcha na partida. Atuaram também Luciano Prudente, de Estação, (árbitro auxiliar) e Angélica Martins, de Palmeira das Missões (cronometrista).

Em entrevista, Gartner, que é coordenador de arbitragem da Região Planalto do Departamento de Árbitros da Liga Gaúcha, deu detalhes sobre as medidas de segurança que foram utilizadas na partida. “Seguimos todos os protocolos exigidos pela secretaria Estadual de Saúde. O Passo Fundo Futsal tinha 20 pessoas na delegação e a equipe da casa, 25. Levando em conta jogadores, secadores de quadra, ambulância, segurança, alguns elementos da imprensa e arbitragem, cerca de 50 pessoas estivemos no ginásio. Na entrada, todos aferiram a temperatura, usando máscaras. Os jogadores entravam de três em três no vestiário para se fardar, assim como depois do aquecimento para troca de fardamento. Árbitros, anotador e cronometrista, em função do uso do apito, puderam tirar a máscara durante o jogo, mas eu, como representante de quadra, permaneci com o acessório o tempo todo”, relatou.

O coordenador colocou que o retorno das atividades esportivas é importante. “Precisávamos deste retorno. Nos colocamos a disposição para trabalhar. Claro que insegurança existe, mas uma hora teria que começar e todos os cuidados foram tomados. Agora vamos esperar as próximas rodadas”, salientou.

Gartner admitiu que retomar as atividades com várias restrições e tendo que atender a uma série de medidas foi diferente. “A gente que trabalha como representante de quadra precisa chegar bem antes da delegação visitante para acompanhar todo o procedimento, desde a aferição de temperatura até conferir se os integrantes são os mesmos relacionados. Fora a relação de nomes que a Liga nos passa, ninguém mais pode entrar no ginásio. Precisamos tomar muito cuidado para que não entre nenhuma pessoa estranha à lista. Claro que não estamos acostumados. Normalmente tem dirigentes a mais, torcedores, vários órgãos de imprensa – desta vez só uma emissora daquela região esteve presente – ninguém na copa, enfim. Ver um ginásio grande sem quase ninguém é muito estranho, mas tem que ser assim”, observou.

O coordenador de arbitragem torce para que cada vez mais a pandemia amenize e mais práticas esportivas possam ser retomadas. Por outro lado, concorda que por um bom tempo as práticas sanitárias deverão ser seguidas. “Vamos ter que nos adaptando, conforme ‘o andar da carruagem’. Por enquanto precisamos ter poucas pessoas nos ginásios, mas tendo este pontapé inicial. Esperamos que as autoridades pensem com carinho e verifiquem a possibilidade de ampliar a retomada, com protocolos seguros, não só no futsal, mas em outras atividades também”, finalizou.

Foto Divulgação | Arquivo Pessoal
Diário da Manhã

Postado em 14 setembro 2020 14:01 por JEAcontece
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