A recente epidemia de Zika Virús tem deixado as gestantes muito preocupadas com o risco de terem um filho microcefálico. Algumas informações podem ajudar neste respeito. Em primeiro lugar, o estado do Rio Grande do Sul não tem nenhum caso autóctone (adquirido dentro do estado) de Zika Vírus. Assim a chance de uma gestante adquirir a doença dentro do estado até o momento é bem pequena. Nem toda a mulher que tiver Zika terá um bebê microcefálico.
Outra questão importante a microcefalia diminui a circunferência do crânio mas não é uma sentença de morte. A doença tem graus muito diferentes, certos indivíduos mais graves não conseguem chegar aos 10 anos de idade, outros nascem com sérias limitações físicas e mentais, já outros casos mais brandos a pessoa não apresenta grandes limitações, tem apenas a cabeça menor do que de costume, este é o caso das americanas Katelyn e Maria DuCharme, com 26 e 17 anos respectivamente, seus penteados de cabelo ajuda a disfarçar a sua condição física, mas as duas não tem limitações sérias, levam uma vida bastante normal, estudam, trabalham, e apenas não enxergam o suficiente para tirar uma carteira de habilitação pelas leis do estado de Minnesota, outro caso é o da também americana Shelby Smith, de 17 anos, ela trabalha em um supermercado, estuda espanhol, pratica atletismo e já ganhou medalhas em competições escolares.
A microcefalia é uma doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores que o normal para a sua idade, o que prejudica o seu desenvolvimento mental, porque os ossos da cabeça, que ao nascimento estão separados, se unem muito cedo, impedindo que o cérebro cresça e desenvolva suas capacidades normalmente.
A criança com microcefalia, pode precisar de cuidados por toda a vida ou não, mas isso é normalmente confirmado depois do primeiro ano de vida e irá depender muito do quanto o cérebro conseguiu se desenvolver e que partes do cérebro estão mais comprometidas.
Assim somente depois de um ano de nascimento é possível avaliar a gravidade de cada caso. Os pais de uma criança microcefálica devem estimulá-la o máximo que podem pois o grau de gravidade da doença e a capacidade de adaptação é muito variável.
Assim o pré-natal adequado e os cuidados para evitar o contato com mosquito Aedes Aegypti são as melhores armas para evitar esta doença que pode ser terrível ou não.
(Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Selbach)