A microcefalia não é o fim de tudo

Postado em 19 março 2016 06:54 por JEAcontece
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A recente epidemia de Zika Virús tem deixado as gestantes muito preocupadas com o risco de terem um filho microcefálico. Algumas informações podem ajudar neste respeito. Em primeiro lugar, o estado do Rio Grande do Sul não tem nenhum caso autóctone (adquirido dentro do estado) de Zika Vírus. Assim a chance de uma gestante adquirir a doença dentro do estado até o momento é bem pequena. Nem toda a mulher que tiver Zika terá um bebê microcefálico.

Outra questão importante a microcefalia diminui a circunferência do crânio mas não é uma sentença de morte. A doença tem graus muito diferentes, certos indivíduos mais graves não conseguem chegar aos 10 anos de idade, outros nascem com sérias limitações físicas e mentais, já outros casos mais brandos a pessoa não apresenta grandes limitações, tem apenas a cabeça menor do que de costume, este é o caso das americanas Katelyn e Maria DuCharme, com 26 e 17 anos respectivamente, seus penteados de cabelo ajuda a disfarçar a sua condição física, mas as duas não tem limitações sérias, levam uma vida bastante normal, estudam, trabalham, e apenas não enxergam o suficiente para tirar uma carteira de habilitação pelas leis do estado de Minnesota, outro caso é o da também americana Shelby Smith, de 17 anos, ela trabalha em um supermercado, estuda espanhol, pratica atletismo e já ganhou medalhas em competições escolares.

A microcefalia é uma doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores que o normal para a sua idade, o que prejudica o seu desenvolvimento mental, porque os ossos da cabeça, que ao nascimento estão separados, se unem muito cedo, impedindo que o cérebro cresça e desenvolva suas capacidades normalmente.

A criança com microcefalia, pode precisar de cuidados por toda a vida ou não, mas isso é normalmente confirmado depois do primeiro ano de vida e irá depender muito do quanto o cérebro conseguiu se desenvolver e que partes do cérebro estão mais comprometidas.

Assim somente depois de um ano de nascimento é possível avaliar a gravidade de cada caso. Os pais de uma criança microcefálica devem estimulá-la o máximo que podem pois o grau de gravidade da doença e a capacidade de adaptação é muito variável.

Assim o pré-natal adequado e os cuidados para evitar o contato com mosquito Aedes Aegypti são as melhores armas para evitar esta doença que pode ser terrível ou não.

(Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Selbach)

Postado em 19 março 2016 06:54 por JEAcontece
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