A população de nosso planeta atingiu o número de sete bilhões de pessoas.
Muitos líderes preocupam-se com a superpopulação, aliada à falta de alimentos, sugerindo o controle da natalidade.
Adolpho Miranda e Silva também estava questionando este aspecto e até onde o nosso planeta suportaria uma superpopulação.
Durante o seu sono, em desdobramento, foi conduzido a um orbe diferente.
Lá no planeta estranho, os populares andavam cabisbaixos, de semblante preocupado, entristecidos, como se a vida nada significasse.
Embora não violentos, notava-se logo que não eram felizes.
Indagando a um senhor idoso, respondeu-me ele dizendo se eu não tinha notado a ausência de jovens e crianças.
Realmente notei e logo veio a explicação:
Há 30 anos a nossa sociedade vivia envolvida com o sexo e a reprodução prenunciava um grave problema para o planeta.
Foi então que os cientistas descobriram nos laboratórios formas eficazes de esterilização total e as autoridades as adotaram com a justificativa do perigo da superpopulação.
No princípio o “efeito redutor” foi entusiasmante. As famílias se constituíram de dois e o efetivo, ano após ano, tornava-se menor face a mortalidade.
Os casais se alimentavam melhor, cuidavam mais da saúde, tinham mais tempo de lazer.
Gerou-se a prosperidade material, aumentou a renda “per capita”.
Hoje padecemos por ter desprezado a Lei natural da procriação, pois estamos condenados a desaparecer em 30 ou 40 anos, e os laboratórios com todos os seus cientistas se esforçam para reverter o atual quadro, devolvendo a esperança da fertilidade.
(Sociedade Espírita Raios de Luz de Tapera)