Com o reinício das atividades educacionais nas Escolas Públicas Estaduais, hoje (17/12/22) estivemos na E.E.E.M Dionísio Lothário Chassot e na I.E.E. Nossa Senhora Imaculada, ouvindo, dialogando e encaminhando questões funcionais, pedagógicas e políticas sindicais para este início de ano letivo 2022.

O Cpers/Sindicato retomou a luta com um Ato Público no dia 15/12/22 em POA, para cobrar a verdade do governador Leite. Ele mente para a sociedade quando diz que pagou o Piso Salarial Nacional – Lei nº 11.738/2008 no valor de 33,24% ao magistério público estadual.

Ocorre que no Estado o governador Leite e sua base de Governo na Assembleia Legislativa, aprovou um reajuste de 32% apenas para uma parte da categoria: somente alguns contratados receberam esse porcentual, porque alguns deles receberam apenas 24% e outros nomeados, nem isso receberam. Foi o que constatamos nas escolas hoje.

Os aposentados, a grande maioria, recebeu menos de 5% de aporte nos seus salários, os funcionários de Escolas, não receberam nada. Zero de reposição!
Esses percentuais não chegaram nem perto do valor do acúmulo da inflação que chegou até jan/22 a 54,74% (INPC/IBGE).

É importante salientar que os municípios estão cumprindo a Lei Federal e os prefeitos estão pagando aos professores de sua rede, o percentual de 33,24%.
Os educadores das Escolas Estaduais, estão a 7 anos sem reposição da inflação. E além desse descaso em relação aos salários dos profissionais da Educação, o Governo Leite descumpre a Lei da Gestão Democrática 10.576 de 14 de novembro de 1995 e impõe uma reforma do Ensino Médio que não beneficia nem aos alunos, nem aos educadores e nem aos gestores das Escolas que estavam acostumados a organizar a matriz curricular conforme a realidade de cada comunidade Escolar.

Leite além de dizer inverdades para a sociedade, é um fora da Lei!

Queremos justiça e dignidade porque qualidade de ensino passa pela questão salarial.

Diretoria 28º Núcleo do Cpers Sindicato Soledade e Região.