“A amamentação representa um momento único de amor, afeto, alimentação e conexão”

Postado em 07 agosto 2021 06:27 por JEAcontece
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Afirma a empresária e jornalista, Alessandra Pasinato, que descreve os desafios em amamentar e a representatividade do ato em sua vida

Amamentar. Gesto de amor de mãe para filho que nutre, aquece e protege. O dom natural recebido pela mulher é evidenciado no mês de agosto, através de campanhas que reforçam a importância para bebês de até dois anos de idade. O dourado simboliza a luta pelo incentivo à amamentação que está relacionado ao padrão ouro de qualidade do leite materno.

Aos 30 anos e mãe da primeira filha, a jornalista e empresária, Alessandra Pasinato, conta como é a experiência em poder amamentar Anna Alice, de quatro meses.

“Desde que descobri que estava grávida, eu sabia de uma coisa: que queria amamentar meu bebê. É uma coisa que sempre quis. Poder amamentar é muito lindo e cria uma conexão muito forte entre mãe e filho. Era tudo que sonhava em fazer”, descreve.

Logo que Anna Alice nasceu, ela já teve o primeiro contato com o peito e pode em seus primeiros minutos de vida, se conectar com a mãe através da amamentação.

“Ela nasceu e 30 minutos depois já mamou a primeira vez. A gente teve esse primeiro contato e foi maravilhoso. No hospital eu tive auxílio das enfermeiras pra primeira pega, mas depois que a gente vai pra casa sempre tem aquela dúvida se está certo ou não”, relembra Alessandra.

Mesmo sendo seu sonho e ter se preparado para esse momento, Alessandra relata que no início a amamentação não foi tão fácil. “Eu pensava que ia arrasar na amamentação. Só que depois que a Anna Alice nasceu, ela mamava muito, mas não ganhava peso nos primeiros dias de vida. Apesar de pensar que sim, eu não tinha muito leite. Então precisei procurar ajuda para conseguir amamentar e produzir o leite correto, a quantidade que ela precisava”, explica.

Foi em casa que Alessandra sentiu o maior desafio em amamentar, o bico do peito machucou, a pega foi errada e então procurou ajuda da consultora de amamentação, Francieli Zanetti. “No começo nunca é fácil, mas vale muito a pena tentar, vale todo o esforço. O bico do meu seio machucou um pouco e precisei de ajuda de uma consultora de amamentação, além de fazer laser três vezes pra conseguir aguentar. Francieli me ensinou a pega correta, cuidados com a mama, preparação na hora do mamazinho. A Anna Alice precisava mamar muito pra recuperar o peso e em uma semana a gente conseguiu recuperar todo peso que precisava”, comenta.

Agora passado os meses e ainda amamentando sua filha, a empresária e jornalista, salienta que os cuidados com a alimentação foram essenciais para evitar possíveis cólicas em Anna Alice.

“Cuidei bastante da alimentação, evitei coisas que poderiam gerar uma possível cólica e consumi o que ajudaria produzir mais leite. Eu queria fornecer o melhor para ela, sei que o leite materno já vai com todos os nutrientes que o bebê precisa”, diz.

Alessandra conta que pretende amamentar até quando Anna Alice quiser mamar e a conexão que tem com a filha. “Não tenho um período que penso em parar, enquanto tiver leite e for possível. A Anna Alice vai fazer cinco meses e até hoje a amamentação é exclusiva. Ela nunca tomou água ou outro alimento. O leite materno tem tudo que o bebê precisa pra crescer e se fortalecer. Amamentar representa esse momento entre mãe e filha, momento único de amor, afeto, alimentação e conexão. Isso descreve muito que é a amamentar. Respeito muito as mães que não querem amamentar, que não é algo prazeroso nem pra mãe nem pra criança, mas pra mim esse ato de amor é o que nos conecta com o bebê”, destaca.

TABU
Sobre o tabu que envolve a amamentação, Alessandra pontua sobre a condição feminina, de pensar que se amamentar o peito vai ficar flácido e cair.

“Acho que isso é muito mais um ato de amor com o corpo e o bebê. Se a gente foi capaz de gerar uma vida, também é capaz de amamenta-lo. Claro é uma escolha, toda mãe tem essa escolha, é algo que acaba gerando uma conexão muito forte e muito importante. O outro tabu é a questão de amamentar em público, acho que as pessoas tem um preconceito quanto a isso, se meu filho está com fome eu vou amamentar onde estiver. Às vezes até a própria mãe fica com vergonha”, finaliza.

IMPORTÂNCIA
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), por ano, cerca de seis milhões de vidas são salvas por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade. O leite materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e a forma de proteção mais econômica e eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil, sendo capaz de reduzir em até 13% os índices de mortes de crianças menores de cinco anos.

O aleitamento materno protege a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de evitar o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta. O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os 2 anos de idade ou mais e, de forma exclusiva, nos seis primeiros meses de vida, mesmo nas mães que tiveram casos confirmados de Covid-19.

Diário da Manhã

Postado em 07 agosto 2021 06:27 por JEAcontece
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