Diante da lamentável decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de legalizar o aborto de fetos anencéfalos, houve uma reação no meio Espírita, que já havia iniciada antes da aprovação.
O encéfalo é uma parte do Sistema Nervoso Central, formada pelo Cérebro, Cerebelo e Tronco Cerebral.
Anencefalia é uma condição rara onde o feto não forma adequadamente parte do encéfalo.
O termo é inadequado, pois não existe uma real “falta de encéfalo” o que seria incompatível até com a vida intrauterina.
Aproveitamos o relato do médico espírita Ricardo di Bernardi, que nos trás um caso real com nomes fictícios.
João e Maria eram casados há dois anos. Maria estava grávida. Ao longo dos meses foram surpreendidos, através do estudo ultrassonográfico, da triste notícia que seu bebê era anencéfalo.
Caíram em prantos e o obstetra lhes propôs o abortamento. Posicionaram-se contrários explicando sua visão espírita.
Durante nove meses dialogaram com seu bebê, intrauterino, externando muito amor.
A criança nasce e sobrevive por 84 horas.
Passam-se aproximadamente dois anos e João e Maria participando da reunião mediúnica da Casa Espírita, ouvem a manifestação de uma criança por intermédio de um médium, que assim se expressou;
– Quero agradecer a papai e mamãe todo o amor que me dedicaram durante a gravidez, sim, eu era aquele anencéfalo.
– Mas você está linda agora.
– Tive a permissão para esta mensagem pelo alcance que a mesma poderá ter a outras pessoas.
Eu possuía meu corpo espiritual muito doente, deformado pelo meu passado cheio de equívocos e sem o aborto me recuperei.
(Sociedade Espírita Raios de Luz)