Um dado importante, revelado ontem (20), chama a atenção para a necessidade de implementar formas de barrar o uso de celulares nos presídios.
Um aparelho é apreendido em presídios gaúchos a cada 72 horas. Passo Fundo é uma cidade que sofre com este problema e quase que diariamente são relatados casos de arremessos de bebidas, drogas e celulares para o pátio do presídio.
Em entrevista na Uirapuru, o diretor do Presídio Regional de Passo Fundo, Renato Garlet, explicou que o grande problema é a pouca distância com a rua dos muros da casa prisional. Fez um balanço onde, sem contabilizar operações específicas, foram apreendidos, desde janeiro, 44 aparelhos e 22 chips dentro do presídio. Também foi apreendido mais de 1kg de maconha.
Referente aos celulares, muitos são arremessados por menores e quando os agentes flagram para qual cela ele foi é feito pente fino no local. O maior problema, conforme o diretor, é a falta de efetivo de agentes para controlar a massa carcerária, onde somente com a Brigada Militar é possível fazer grandes revistas.
São mais de 200 detentos em uma única galeria onde o sistema conta com apenas 8 agentes. A esperança está na vinda do bloqueador de celular, onde Passo Fundo já está listado para receber o equipamento no futuro.
Rádio Uirapuru