Aqui na Terra, quando uma pessoa tem uma dívida financeira vencendo e não se acha em condições de pagá-la, o devedor vai ao banco e conversa com o gerente.
Ele entende a sua situação, não quer perder o cliente, muito menos o crédito, prorrogando o débito e dividindo-o em parcelas dentro do orçamento pessoal.
Se aqui na Terra isto já se tornou um hábito e existem até mutirões para recuperar consumidores inadimplentes, o que não fará por nós o “Banco da Providência Divina”?
Todos nós estamos inseridos num processo de progresso intelecto-moral para chegar até a Angelitude e para tanto necessitamos de muitas reencarnações, para que em cada existência promovermos nosso progresso.
Entretanto, pelo nosso Livre-arbítrio usado de forma equivocada em existências passadas, contraindo dívidas e ainda não liquidadas, vemo-nos na presente vida com um pacote de Dívidas Espirituais em aberto.
Quando esta dívida é enorme, e geralmente o é, o Banco da Providência Divina está sempre prorrogando a nossa dívida, dividindo-a em parcelas, em dosagens terapêuticas, porque o objetivo da cobrança dos débitos não é castigar, mas simplesmente corrigir ou oferecer à pessoa oportunidade de recuperar-se.
Desta forma, ao invés de liquidarmos numa existência, que seria doloroso demais, será dividido em diversas reencarnações.
Assim se explica a realidade de nossas vidas, do destino e da dor. Nada é por acaso.
(Sociedade Espírita Raios de Luz de Tapera)