O primeiro foco oficial de ferrugem asiática já foi identificado no Rio Grande do Sul, no município de Tupanciretã, em lavoura comercial no estádio vegetativo (V8). A confirmação foi feita dia 03/01/14, pelo laboratório de Fitopatologia da CCGL Tecnologia.
O fator determinante para a ocorrência da ferrugem é a presença de água sobre os folíolos da soja, o que pode ocorrer não só a partir da chuva, mas também, pelo orvalho. Quanto mais frequentes as chuvas, melhores serão as condições para o estabelecimento e evolução da ferrugem, que se dissemina rapidamente pelo vento. As chuvas frequentes da última semana e a previsão de que continuem nas próximas, reforçam o risco.
Dessa forma, a CCGL alerta para que os produtores planejem as aplicações de fungicida. O controle mais eficiente é obtido quando a primeira pulverização é feita antes do fechamento do dossel, de forma preventiva, para garantir uma melhor cobertura das folhas basais, onde a doença se inicia. Caso a lavoura chegue à fase de floração e não se perceba a presença da doença, é recomendável que o produtor faça uma aplicação de fungicida. As aplicações subsequentes vão depender da época de semeadura, das condições climáticas, do ciclo da cultivar e da pressão de doença, com intervalos de no máximo 20 dias entre as aplicações.
Devido à baixa eficiência de controle dos fungicidas triazóis, recomenda-se somente a utilização de misturas comerciais de triazóis com estrobilurinas; estrobilurinas com carboxamidas ou triazóis, estrobilurinas e benzimidazóis, para o controle da ferrugem.
(CCGL Tecnologia)