Na última terça-feira (07/10), realizou-se no campo experimental da Embrapa Trigo, localizado as margens da BR-285 em Passo Fundo, o importante dia de campo de inverno da instituição. Estiveram presentes produtores e técnicos de todo o estado, sendo que a Grandespe esteve representada pelos Eng. Agrônomos Gustavo Stärlick, Juarez Faller e Ana Carolina Kapp. A programação do evento contou com sete estações onde foram abordados diversos temas relacionados às culturas de inverno em geral.
Na primeira estação foi apresentado o novo cultivar de trigo BRS Parrudo, material que vem se destacando nos campos de produção de sementes pela sua sanidade, arquitetura de plantas diferenciada e resistência ao acamamento. Além disso, pelo histórico de resultados obtidos ainda em fase experimental nos últimos anos, nesta safra a expectativa é bastante positiva com relação ao rendimento de grãos e qualidade industrial do trigo BRS Parrudo. Nas estações seguintes foram apresentados os demais cultivares de trigo da Embrapa, com destaque para BRS 331, com posicionamento semelhante a BRS Parrudo. O tema pragas da cultura do trigo, com ênfase em pulgões e percevejos em trigo, um problema recente e que está cada vez mais presente nas lavouras do sul do país, também foi apresentado com muito conhecimento pelos pesquisadores da Embrapa.
Após o trigo foram apresentados os cultivares de cevada da Embrapa Trigo indicados para a produção de malte para a indústria cervejeira. As demais culturas de inverno, direcionadas à formação de pastagens e cobertura do solo para o plantio direto, como centeio, aveia-preta, azevém e os trigos de duplo-propósito BRS Tarumã e BRS Umbu também tiveram seu espaço no dia de campo. Nesta estação, foram apresentadas as vantagens de um manejo adequado das pastagens, a qual deve ser conduzida como uma lavoura normal, ou seja, uma “lavoura de pastagem”, realizando-se adubações adequadas, controle de plantas daninhas e manejando a altura de corte com o objetivo de maximizar a produção de matéria seca de forragem e a rentabilidade do produtor.
A cultura da canola foi apresentada com uma alternativa para a rotação de culturas no inverno. Na oportunidade, os produtores e técnicos tiveram a oportunidade de visualizar a campo os híbridos de canola que melhor se adaptam ao estado gaúcho, além de obterem informações com relação ao manejo da cultura e conhecerem todo o trabalho de fomento à cultura da canola realizado pela Embrapa, abrangendo desde o Rio Grande do Sul até a região Centro-Oeste do Brasil, onde híbridos estão sendo testados visando a adaptação da canola ao cultivo em regiões quentes.
(Grandespe Sementes)
