Um projeto de lei na Câmara dos Deputados visa permitir que os trabalhadores, que foram demitidos durante a pandemia, recebam até sete parcelas.
A pandemia de coronavírus trouxe inúmeros reflexos econômicos para Passo Fundo. Um deles é o desemprego. Sendo assim, muitos trabalhadores perderam seus postos durante a pandemia e precisaram recorrer ao seguro-desemprego.
Com as medidas de distanciamento social e a paralisação de atividades para evitar a disseminação da covid-19, muitos empregos foram perdidos. Empresas fecharam e outras precisaram demitir para se manter abertas.
Assim diversos profissionais ainda estão sem trabalho e sobrevivendo com o seguro-desemprego. Entretanto, as parcelas estão terminando e diariamente a Uirapuru é questionada sobre uma prorrogação do benefício.
Seguro-desemprego
Atualmente o seguro-desemprego é pago entre três e cinco parcelas, conforme o tempo de trabalho. Um projeto de lei na Câmara dos Deputados visa permitir que os trabalhadores, que foram demitidos durante a pandemia, recebam até sete parcelas. Outros projetos também foram protocolados, todos eles com objetivo de ampliar o seguro.
Conforme o coordenado da agência FGTAS/SINE de Passo Fundo, Cassiano Paim Bandeira, para haver a mudança é preciso que um dos projetos seja aprovado pelos deputados e sancionado pelo presidente. Entretanto, ainda não há novidade.
Beneficiados
De acordo com Paim Bandeira, caso seja aprovada, a medida atenderá cerca de 6 milhões de pessoas em todo o Brasil e terá um impacto de R$ 16 bilhões nas contas públicas.
A medida vai valer aos trabalhadores dispensados entre 20 de março e 31 de dezembro deste ano, desde que a medida seja aprovada. Portanto, mesmo aquele trabalhador que já recebeu todas as parcelas, teria direito a prorrogação.
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