Familiares do jovem Engenheiro Gustavo Amaral, morto em abril deste ano em uma ação policial depois de ter sido confundido com um bandido, protestaram junto com movimentos antirracistas e familiares de vítimas em Porto Alegre.
O ato foi realizado neste domingo,20, e saiu do Largo Zumbi dos Palmares passando em frente ao Ministério Público onde os manifestantes clamaram por Justiça.
Os manifestantes protestaram também contra a ação policial onde foram disparados mais de 30 tiros contra um carro onde estava um homem foragido da justiça e também duas pessoas inocentes em Gravataí. Nesta ação a costureira Dorildes Laurindo morreu e o seu amigo, o angolano Gilberto Almeida, foi baleado e chegou a ficar preso 12 dias injustamente.
O pai do engenheiro Gustavo Amaral classificou como um erro incrível da promotoria do Ministério Público e da Justiça e espera que algum órgão superior reveja a decisão. O irmão gêmeo de Gustavo, Guilherme Amaral, disse que promotores estão legitimando esse tipo de violência no Estado com este tipo de decisão.
O Ministério Público decidiu por arquivar o processo contra dois dos policiais envolvidos na morte de Gustavo Amaral e definiu que o autor dos disparos, agiu em legítima defesa putativa (imaginária). O órgão se pronunciou a respeito do protesto dizendo que em ambos os casos a decisão foi tecnicamente tomada com base nas provas dos respectivos inquéritos.
Rádio Uirapuru