Após um período realizando sessões virtuais devido à pandemia, com cada vereador estando em sua casa respeitando o distanciamento social recomendado pelas autoridades, a Câmara de Vereadores de Tapera (RS) retornou com suas sessões presenciais. E a 13ª foi realizada à noite passada sob a presidência de Jacson Ivan Lauxen (PDT).
Na Ordem do Dia duas proposições:
– 005 – Do vereador Neri Nunes dos Santos (PP) que concede o título de Cidadão Honorário ao ex-prefeito e suplente de senador Ireneo Orth. A mesma foi aprovada por 8 a 1, em votação secreta.
– 006 – Do vereador Jacson Ivan Lauxen que outorga menção honrosa às policias taperenses: BM, Civil e PRE, em sessão solene. A mesma foi aprovada por unanimidade, em votação secreta.
No espaço do Pequeno Expediente ninguém fez uso da tribuna.
Na sessão, deu entrada na Ouvidoria do Poder Legislativo três denúncias contra a Administração Municipal: uso de maquinário público pelo prefeito em uma obra em sua propriedade no interior do município; servidores que não estariam cumprindo horário integral na Prefeitura, sendo dois advogados e o secretário de Administração; e o médico veterinário que não estaria comparecendo ao trabalho, além de atuar em duas prefeituras. O prefeito se defendeu por escrito da denúncia por uso do maquinário público e que está em acordo com a lei e a Prefeitura se defendeu na questão dos três servidores, também por escrito, estando igualmente dentro da lei. Na do médico veterinário não houve defesa.
No espaço das Explicações Pessoais foram à tribuna três vereadores:
BUXA (PT) – Falou das denúncias contra a Prefeitura. Disse que vai colher assinaturas – 1/3 – para abrir uma CPI para investigá-las e disse que os vereadores terão de ter culhão para tocar a mesma adiante.
NERI (PP) – Falou do título a ser concedido a Ireneo Orth e defendeu a Administração Municipal das denúncias do uso do maquinário público pelo prefeito e dos servidores municipais que não estariam cumprindo horário integral na Prefeitura.
CANÉ (MDB) – Também defendeu a Administração Municipal das denúncias e disse que uma anônima não tem valor algum. Pediu que quem as fez que se mostre.
O vereador Elias Goulart (PP) falando da votação secreta das duas proposições que seriam votadas na noite, que isso é o que determina o Regimento Interno da Casa e que ele precisa ser suprimido para que a população saiba como vota seu vereador.
O Legislativo taperense voltará a se reunir presencialmente no próximo dia 01 de junho, na 14ª sessão ordinária do último ano do atual mandato.