Ele poderá ir a júri popular

O motorista que dirigia um Jeep Cherokee e atropelou quatro pessoas na Rua Independência no dia 12 de agosto de 2019 foi denunciado pelo Ministério Público por tentativa de homicídio. Agora ele pode ser levado a júri popular.

No dia do fato, Guilherme Machado Genrro, 25 anos, trafegava pela via quando acabou atingindo quatro pessoas que estavam na calçada, em frente aos bares. Após, o Jeep atingiu outros dois automóveis e uma motocicleta. As vítimas foram socorridas pelas equipes de resgate do Samu e Corpo de Bombeiros e conduzidas aos hospitais da cidade. Duas estavam inconscientes no momento do atendimento.

Genrro foi detido por populares até a chegada da Brigada Militar que realizou a sua prisão em flagrante após constatar sinais de embriaguez.

Segundo a denúncia do Ministério Público, que foi aceita pelo judiciário, Guilherme Machado Genrro apresentava hálito etílico, fala desconexa e andar cambaleante. Ele se recusou a ser submetido ao teste do etilômetro porém a embriaguez foi atestada através de laudo clínico.

A denúncia destaca ainda que Genrro só não matou as vítimas por motivos alheios a sua vontade, afirmando que ele assumiu o risco de matar, visto que, mesmo consciente dos riscos da direção perigosa conduziu o veículo em altíssima velocidade, fazendo manobras bruscas onde havia grande concentração de pessoas, ocasionando o atropelamento das vítimas que se encontravam na calçada.

Na denúncia o Ministério Público solicita a condenação de Guilherme Machado Genrro além do pagamento de indenização mínima as vítimas e testemunhas que sofreram prejuízos decorrentes do fato.

A reportagem da Rádio Uirapuru fez contato com a defesa de Guilherme Machado Genrro que informou que ainda não foram intimado s do conteúdo e da decisão que “em tese estaria recebendo a inicial acusatória do Ministério Público”. O advogado Robespierre Ferrazza Trindade disse que haverá uma defesa denominada resposta a acusação, a qual poderá ensejar em recursos e desdobramentos processuais inclusive quanto ao tipo penal. “Por isso melhor aguardar para melhor análise do mérito”concluiu o advogado.

Rádio Uirapuru