Agentes da região participam da Marcha da Polícia Civil

Postado em 18 setembro 2019 09:04 por JEAcontece
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Ato mobilizado pelo UGEIRM Sindicato contou com representantes de Passo Fundo e Erechim

Agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, de diversas cidades do Estado, realizaram o ato “Marcha pela Segurança” em Porto Alegre nesta terça-feira (17). O principal objetivo da mobilização estadual é responder o governo estadual, já que a categoria afirma que “não irá pagar a conta da crise”.

O ato foi organizado pela UGEIRM Sindicato, que representa escrivães, inspetores e investigadores da PC gaúcha. No total, foram 23 policiais civis ativos de Passo Fundo, além de inativos, e de outros municípios da região Norte, como Erechim.

A concentração iniciou às 13h no Palácio da Polícia. Às 14h, os profissionais se deslocaram em marcha até o Palácio Piratini, onde protestaram contra o governo. Entre as reivindicações estavam a não redução salarial, a publicação de aposentadorias, a revisão de operações e o repúdio às mortes de policiais no Estado.

De acordo com a representante da 6a região da UGEIRM Sindicato de Passo Fundo, Dalva Rejane Azambuja, que é escrivã da 2a Delegacia de Polícia Civil, a mobilização ocorreu em razão dos profissionais da segurança pública considerarem que correm risco de vida com retirada de direitos. “É pelo nosso risco de vida, já que o governo quer tirar direitos nossos, da segurança pública”, declara.

Cobrança por melhores condições salariais
Para o Presidente da Associação dos Policiais Militares de Carazinho e Região (Abecar), Gerson Maioki, a manifestação realizada na Capital do Estado nesta terça-feira teve o objetivo principal de cobrar melhores condições salariais para policiais da ativa e inativa.

“Há várias manifestações e como vem se repetindo há vários governos, o ato realizado nesta terça-feira é reivindicatório pela manutenção dos direitos e prerrogativas dos trabalhadores da segurança pública, a simetria da previdência com as forças armadas e temos também uma preocupação muito grande, principalmente daqueles na inativa, que diz respeito à paridade e integralidade dos salários. Uma das hipóteses que o atual governo vem especulando é terminar com essa paridade, ou seja, quando um profissional da ativa tiver algum aumento salarial, o que estiver na inatividade não terá o mesmo percentual. Isso a gente não pode aceitar depois de tantos anos trabalhados”, critica Maioki.

Apesar de policiais civis e militares de Carazinho e municípios próximos não terem participado presencialmente do ato, os profissionais estiveram apoiando a manifestação. Inclusive, membros das delegacias de polícia carazinhense fizeram um dia de paralisação recentemente, protestando por mais um mês de salários parcelados pelo Governo do Estado. O término do pagamento dos vencimentos de agosto ainda não possui data para ocorrer.

Diário da Manhã

Postado em 18 setembro 2019 09:04 por JEAcontece
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