Para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) a determinar a constitucionalidade da atual tabela do frete, os caminhoneiros autônomos realizarão vigílias nos dias 02, 03 e 04. O mesmo deve acontecer com o movimento de caminhoneiros da região de Passo Fundo. Nesses dias a ideia é de que os motoristas não carreguem os caminhões e aqueles que já estiverem carregados parem em vigílias em pontos estratégicos como postos de combustíveis, sem a interrupção de pistas. O julgamento do STF está marcado para quarta-feira (04). A Corte vai analisar a lei 13.7032018, que foi regulamentada via resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Na Uirapuru, um dos representantes da categoria na cidade, Ângelo Alérico, explicou que os caminhoneiros querem que o combinado com o governo Federal no ano passado, após a greve, seja cumprido. Além de garantir o piso mínimo do frete, foi estabelecido o recuo nos valores do óleo diesel e a isenção do pedágio para o eixo erguido.

Segundo Alérico, em poucos meses, estas conquistas foram deixadas de lado. O representante afirmou que a ideia da categoria não é paralisar as atividades, os motoristas só querem que o Supremo torne a lei constitucional, sem a necessidade do desgaste de uma greve, o que prejudicaria toda a comunidade.

Créditos: Agência Brasil