Grupo coordenado por ibirubense cria bactéria que “come” agrotóxico

Postado em 06 agosto 2019 06:23 por JEAcontece
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Grupo de Biologia Sintética da UFRGS criaram um protótipo de um filtro bóia a serem utilizados em rios, lagoas e mares com bactérias fixadas e que fazem a degradação de agrotóxico, nesse caso o glifosato. A escolha do glifosato se justifica por ser o componente de diversos pesticidas utilizado no agronegócio e além disso, o glifosato é muito utilizado nas culturas de soja amplamente cultivada no Rio Grande do Sul. O coordenador do grupo é o ibirubense Solon Rosa que é doutorando de Biologia Celular e Molecular da UFRGS.

O filtro está em fase de prototipagem, e é constituído por diversas partes que são impressas em impressora 3D. Dentro do filtro serão colocadas as bactérias que são desenvolvidas a partir da engenharia genética, onde ocorre uma modificação genética para que a bactéria utilize em sua fonte primária de energia o composto, glifosato. Pensando no meio ambiente e no impacto ambiental o grupo criou esse projeto visando que as bactérias cresçam e façam a limpeza das águas consumindo glifosato.

O projeto vai participar de uma competição internacional, o iGEM (International Genetically Engineered Machine) considerada uma das maiores competições de biologia sintética. O iGEM acontece nos Estados Unidos, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts. O objetivo da competição é desenvolver projetos que façam a diferença em cada local que os grupos estão inseridos. A Biologia Sintética visa modificar seres vivos para que eles façam ou realizem alguma ação do interesse dos cientistas.

O grupo já está inscrito na competição vai apresentar o projeto final de outubro nos Estados Unidos. Um dos entraves é a captação de recursos, a UFRGS, com o corte dos últimos meses realizado pelo Ministério da Educação, não tem recurso disponível para arcar com os custos do projeto. O grupo está arcando com recursos próprios e de professores. Também foi realizada uma campanha, rifas e vaquinhas online, os 34 mil arrecadados pagaram a inscrição do projeto (cerca de 20 mil reais) e outros custos para o seu desenvolvimento. Agora o grupo precisa de novos recursos para que os participantes possam apresentar esse projeto na iGEM no final de outubro deste ano.

instagram @igem.ufrgs
https://www.facebook.com/igem.ufrgs/
Para ajudar o grupo https://www.vakinha.com.br/vaquinha/594671

Solon Rosa, já desenvolveu em seu mestrado pesquisa relacionada com câncer e na graduação trabalhou com biocombustíveis ambas na UFRGS.

Rádio Cidade

Postado em 06 agosto 2019 06:23 por JEAcontece
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