Julho é o mês de conscientização sobre as hepatites virais

Postado em 16 julho 2019 07:29 por JEAcontece
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As hepatites são inflamações no fígado que podem ser causadas por vírus, bactérias ou pelo consumo excessivo de produtos tóxicos, como álcool ou medicamentos. Algumas podem se tornar crônicas, levando a outras doenças, como cirrose e câncer. Para conscientizar a população sobre a importância da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das hepatites, surgiu o Julho Amarelo.

Existem três principais tipos de hepatites virais: hepatite A, hepatite B e hepatite C. Elas costumam ser assintomáticas e o diagnóstico é feito por meio de exames de sangue. A hepatite A é transmitida por via fecal-oral, pelo consumo de alimentos, talheres e copos contaminados. Já na hepatite B, a transmissão ocorre por meio de relações sexuais, objetos perfuro-cortantes que contenham sangue contaminado ou de mãe para filho. A contaminação pelo vírus da hepatite C acontece principalmente por meio de sangue contaminado. Transmissões de mãe para filho ou por relações sexuais podem ocorrer, mas as chances são inferiores a 15%.

De acordo com a médica hepatologista e doutora em gastroenterologia Raquel Scherer de Fraga, a Hepatite C foi uma das doenças cujo tratamento mais evoluiu nos últimos 20 anos. “Surgiram medicamentos altamente eficazes e com um perfil de segurança muito bom, ou seja, com poucos efeitos adversos”, afirma a especialista. Raquel destaca que atualmente as chances de cura estão próximas a 100% dos casos. “O novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas das Hepatites Virais contempla tratamento para todos os pacientes pelo SUS (Sistema Único de Saúde), independente do grau de lesão hepática”, explica a médica.

As hepatites A e B podem ser prevenidas com vacinas, que estão disponíveis na rede pública de saúde e fazem parte do calendário de vacinação infantil.

Sobre Dra. Raquel Scherer de Fraga
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1998), residência Médica em Medicina Interna no Hospital Nossa Senhora da Conceição (1999-2000), residência em Gastroenterologia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (2001-03). Mestre em Gastroenterologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005), doutora em Gastroenterologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009). Médica gastroenterologista, com Certificado de Área de Atuação em Hepatologia. Preceptora do Programa de Residência Médica em Gastroenterologia da Universidade Federal da Fronteira Sul / cenário de prática no Hospital de Clínicas de Passo Fundo.

Postado em 16 julho 2019 07:29 por JEAcontece
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