Vigilância orienta que população se vacine

Postado em 15 julho 2019 15:02 por JEAcontece
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Imunização é a melhor forma de prevenção para doenças graves como sarampo e febre amarela.

O Brasil já foi considerado livre de sarampo, mas por conta de um caso registrado em 2018, o país perdeu a certificação concedida pela Organização Panamericana de Saúde – OPAS. Segundo a enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Carazinho, Márcia Smaniotto, a vacina contra esta doença chama-se tríplice viral e está presente na rede pública de saúde, disponível para crianças a partir de 1 ano e também para adultos. “É uma vacina importante porque previne esta doença que está novamente no Brasil. É algo desagradável porque já havíamos erradicado esta enfermidade e ela acabou retornando na forma do vírus selvagem, talvez pela cobertura vacinal não elevada e porque acabamos recebendo pessoas de outros países em que a vacina não é realizada”, explica.

Conforme Márcia, o sarampo tem maior incidência no fim do inverno e no começo da primavera. “Portanto é importante que as pessoas verifiquem suas carteiras de vacina para confirmar se estão com a tríplice viral em dia, porque a única forma de prevenção é a imunização”, alerta.

A enfermeira chama atenção também para outra doença perigosa que já apresentou surto em outras regiões do país: a febre amarela. O Ministério da Saúde prevê que a doença poderá chegar ao Rio Grande do Sul a partir de setembro. Este ano no Brasil já foram registradas 14 mortes. O caso mais recente ocorreu em março. Trata-se de um catarinense, morador de Joinville, de 36 anos. “A vacina é indicada para pessoas a partir dos 9 meses até os 59 anos. Igualmente recomenda-se que as pessoas procurem saber se já tomaram pelo menos uma dose, que é o que preconiza o Ministério da Saúde”, coloca.

Márcia acrescenta que pessoas com mais de 60 anos precisam passar por uma avaliação para determinar se há necessidade de fazer a vacina. “Se forem para alguma área de risco precisa ser avaliada a necessidade, por mais que não seja indicada a imunização para esta faixa etária. É interessante procurar orientação médica para isso”, sugere.

Gripe
A rede pública, de acordo com Márcia, não possui mais doses contra H1N1. Em Carazinho, a secretaria da Saúde imunizou 85% da população-alvo da campanha. “Sempre salientamos que não é uma cobertura boa porque o ideal é vacinar todo mundo, mas infelizmente a gente não consegue, mesmo dentro da população-alvo. Isso acaba colocando toda a comunidade em risco porque o vírus continua circulando e há risco das pessoas terem doenças respiratórias que são graves e preocupantes”, menciona.

Márcia orienta que embora não existam mais doses disponíveis na rede pública, que as pessoas que têm condições procurem as clínicas privadas. “Além disso é imprescindível ter cuidados com a higiene, evitar aglomerações, lavar as mãos com frequência, evitar levar as mãos à boca e ao nariz”, orienta.

Diário da Manhã

Postado em 15 julho 2019 15:02 por JEAcontece
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