Banco Central faz intervenções seguidas para conter alta do dólar

Postado em 20 junho 2013 07:30 por JEAcontece
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O Banco Central (BC) voltou no dia 18 fazer intervenção no mercado de câmbio. Com a moeda em alta às 9h40, o BC anunciou a primeira operação de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro. Logo após anunciar os resultados desse leilão às 10h10, o BC decidiu fazer mais uma intervenção.

Todos os 30 mil contratos ofertados, com vencimento em 1º de agosto de 2013, foram negociados. No total, foram US$ 1,498 bilhão. Outros 30 mil contratos foram ofertados e negociados, com vencimento em 2 de setembro de 2013. O valor ficou em US$ 1,496 bilhão.

No segundo leilão, os 20 mil contratos com vencimento em 2 de setembro foram negociados. No total, foram US$ 996,6 milhões. Dos outros 20 mil contratos ofertados, 10,2 mil foram negociados, com vencimento em 1º de outubro. O valor chegou a US$ 507,1 milhões.

Ontem, o BC injetou quase US$ 2 bilhões no mercado de câmbio depois que o dólar atingiu R$ 2,1728. A venda dos dólares no mercado futuro suavizou a alta. O dólar comercial fechou em R$ 2,1661 para venda, alta de 0,84%, o maior valor desde 30 de abril de 2009.

Na semana passada, o BC promoveu quatro intervenções no mercado de câmbio, vendendo dólares no mercado futuro, quando a moeda ultrapassou R$ 2,15. O governo também retirou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1% cobrado sobre a venda de moeda estrangeira no mercado futuro para aumentar a oferta e segurar a cotação.

A alta da cotação do dólar nas últimas semanas ocorreu devido à indicação de que o Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, reduzirá os estímulos monetários que têm impulsionado a economia dos Estados Unidos nos últimos anos. Se isso se confirmar, haverá diminuição do volume de dólares em circulação.

Dólar “defasado” dificulta recuperação da indústria, diz CNI

Mesmo com a alta do dólar nos últimos dias, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, ressaltou que a cotação da moeda estrangeira está “defasada” e tem “contribuído” para a dificuldade de recuperação do setor. “O dólar defasado favorece importações, principalmente importações de produtos manufaturados”, disse Andrade, após participar ontem (18/06/13) de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos, no Senado Federal.

Apesar de defender o preço do dólar em um patamar mais elevado, Robson Andrade disse que outros fatores são fundamentais para trazer mais competitividade ao setor industrial. “Não trabalhamos para a subida do dólar. Trabalhamos para a competitividade da indústria por infraestrutura, custo do trabalho, inovação, pela redução da carga tributária no Brasil que é extramente elevada”, explicou.

Durante a audiência, a CNI apresentou aos senadores o Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022, que estabelece metas e diretrizes para melhoria da indústria nacional e aumento da competitividade.

O Banco Central (BC) tem feito várias intervenções no mercado de câmbio para conter a alta da moeda norte-americana. O governo também retirou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1% cobrado sobre a venda de moeda estrangeira no mercado futuro para aumentar a oferta e segurar a cotação.

Agência Brasil

Postado em 20 junho 2013 07:30 por JEAcontece
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