No último dia 18 o governo Federal anunciou o Plano Safra 2019/2020. Serão R$ 225,59 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional. A medida era muito aguardada pelos agricultores e entidades representativas. Foram feitas algumas mudanças em relação ao Plano Safra anterior.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Passo Fundo, Airton Ferreira dos Santos, alguns pontos foram positivos e outros negativos. Como positivos cita o valor do Pronaf, que praticamente se manteve, ficando um pouco mais de R$ 31 bilhões.
Outra medida considerada muito boa pela categoria é a criação da linha de crédito para habitação rural. Santos conta que essa era uma antiga reivindicação do movimento para reforma e construção. O crédito prevê juros de 4,6% ao ano, prazo de 10 anos para pagamento e até R$ 51 mil por beneficiário.
Já como negativo, o sindicalista aponta o aumento da taxa de juros do Pronaf, de 2,5% para 3%, tanto para custeio quanto para investimento. Explicou que com o aumento do custo da produção, no qual se gasta mais para produzir, esse meio por cento que se paga a mais repercute na sobra final para o agricultor.
O Sindicato também desaprova que o crédito fundiário não tenha avançado, já que existem muitos pedidos parados. Santos espera que os recursos anunciados se efetivem e fiquem disponíveis o mais rápido possível para que os agricultores possam fazer os investimentos necessários dentro das suas propriedades.
Rádio Uirapuru