Categorias mobilizadas para greve geral

Postado em 13 junho 2019 10:05 por JEAcontece
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Mais um ato contra a Reforma da Previdência, cortes na educação e outras pautas está marcado para acontecer na sexta-feira (14). A greve geral é convocada por todas as centrais sindicais do Brasil e promete parar o país

Para manifestar repúdio à proposta de Reforma da Previdência, os cortes de verba na educação, altos índices de desempregos e outras pautas relacionadas ao governo federal, centrais sindicais, estudantes e populares estão convocando uma greve geral nesta sexta-feira (14), em todo o território nacional, repetindo os atos de oposição às medidas do governo que já vêm acontecendo desde o mês passado. Em Carazinho, Passo Fundo e região também devem acontecer manifestações neste dia.

Em Carazinho, representantes de ao menos cinco sindicatos estiveram reunidos na segunda-feira (10) para discutir ações a serem realizadas nesta data. Segundo o professor e diretor do 37º Núcleo do Cpers Sindicato, em Carazinho, Nelson Von Grafen, o comitê sindical se reuniu pois acredita que o dia 14 de junho tem que ficar marcado na cidade e, para isso, é preciso unir esforços e articular uma atividade.

Representantes dos Sindicatos dos Bancários, Municipários, Comerciários e o SindiÁgua estiveram presentes na reunião e a unanimidade foi para que realizem um ato na Praça Albino Hillebrand, no Centro da cidade, com panfletagem, diálogo e encontro entre as pessoas, falando sobre as pautas elaboradas. “Temos que trabalhar a coragem das pessoas. Não há conscientização ainda sobre o futuro. Temos que gerar repercussão sobre isso e reverter o pensamento que foi instaurado de que não vale a pena lutar porque a dificuldade vai ser de todos se a Reforma for aprovada”, relatou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Carazinho, Luis Claudiomiro de Quadros (Chico).

Em Passo Fundo, professores, trabalhadores e funcionários devem se concentrar na Praça do Teixeirinha, na Avenida Brasil, logo na manhã de sexta-feira (14). Segundo o diretor do Centro Municipal de Professores (CMP) e integrante do Movimento Intersindical, Eduardo Albuquerque, diversos sindicatos de diferentes categorias aderiram ao movimento. Entre eles, o Cpers e o Comerciários, que se reúnem nesta quarta-feira (12) para tratar das atividades. “Cada movimento está fazendo sua assembleia para deliberar a greve. A organização tem acontecido dessa forma. Na sexta, todos estarão nas ruas para se manifestar na região central”, declara. “Dia 14 será uma briga campal pelo país”, declarou o presidente do Sindicato dos Comerciários de Passo Fundo, Tarciel da Silva.

Sindicato alega falta de conhecimento sobre a Reforma
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Carazinho afirma estar preocupado sobre a falta de conhecimento das pessoas quanto à Reforma da Previdência, por isso reforça a importância do encontro nas ruas no dia 14. “O trabalhador está acomodado, esperando que os diretores sindicais resolvam o problema, mas a presença deles é muito importante para que as entidades se fortaleçam. Caso contrário, o governo vai passar como rolo compressor por cima de nós”, enfatizou Quadros. Os representantes dos sindicatos ainda irão se reunir novamente nesta semana para alinhar ações e discutir também quantos servidores conseguem levar para a manifestação, afinal, afirmam que não se pode garantir a presença de todos os associados. “O esforço é para que as pessoas entendam do que se trata a reforma. É uma corrida contra o tempo e também de fortalecimento das entidades sindicais”, salientou Quadros.

Foto: Divulgação | CMP Sindicato
Diário da Manhã

Postado em 13 junho 2019 10:05 por JEAcontece
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