Aumenta o interesse de mulheres em seguir a carreira militar

Postado em 06 junho 2019 16:00 por JEAcontece
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Está em discussão no Congresso Nacional o projeto que permite o alistamento militar para mulheres. Atualmente a legislação permite, entretanto, ao sexo feminino a atuação como combatente.

As instituições tiveram cinco anos de adaptação, e a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) começou a aceitar mulheres em 2018. Mas há uma exigência para entrar na Agulhas Negras: a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx).

A Aman é o ensino superior do Exército, a mesma escola militar em que se formou o presidente Jair Bolsonaro – que também passou pela escola de cadetes.

Para ingressar na Aman, é necessário passar pelo curso básico na Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Para o concurso de 2019 da EsPCEx estão disponíveis 400 vagas para homens e 50 para mulheres. Na ampla concorrência da Escola de Cadetes são 320 vagas para homens, com a cota de 40 vagas para mulheres, 80 para homens negros e 10 para mulheres negras. As inscrições vão até o dia 6 de junho. No ano do primeiro concurso com a participação feminina na Academia, onde 40 vagas foram ofertadas, 7,7 mil mulheres se inscreveram, o que gerou uma concorrência de 192,5 por vaga.

A Academia Militar das Agulhas Negras oferece sete opções de cursos: Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia, Comunicações, Material Bélico e Intendência. Por enquanto, mulheres só podem optar entre os dois últimos. De acordo com a Aman, entre as que fazem parte da segunda turma de cadetes com a participação de mulheres, 16 escolheram a Intendência e 11 optaram por Material Bélico.

No Brasil, atualmente apenas 6% das Forças Armadas são constituídos pelo sexo feminino. Os dados são do governo brasileiro, que apontam que em 2019 cerca de 22 mil mulheres estão prestando atualmente o serviço militar.

Desse número, são 6.922 mulheres na Marinha, 6.009 no Exército e 9.299 na Força Aérea Brasileira.

Para o sexo masculino o alistamento é obrigatório ao completar 18 anos de idade. Já para as mulheres ainda não existe a obrigatoriedade de se alistar, sendo que a forma de ingresso é através da atuação voluntária ou por concursos.

Foto: Exército Brasileiro
Com informações da Gazeta do Povo/PR

Postado em 06 junho 2019 16:00 por JEAcontece
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