PASSO FUNDO – Associação propõe fechamento da Praça da Cuia à noite

Postado em 23 janeiro 2019 06:37 por JEAcontece
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AMAC sugere pesquisa popular para ouvir opinião dos passo-fundenses sobre cercar a Praça; para a Secretaria de Serviços Gerais, execução da proposta é improvável

A Associação dos Moradores e Amigos do Centro (AMAC) definiu, nesse mês, quais serão as pautas prioritárias da entidade em 2019. Dentre as demandas, uma pesquisa de apoio popular pela intenção de cercar a Praça Marechal Floriano e fechá-la durante a noite deve ser realizada no município. A Secretaria de Transportes e Serviços Gerais aponta, no entanto, a inviabilidade do fechamento de um espaço público no momento.

De acordo com José Rodrigo Santos, presidente da AMAC, a ideia de construir o cerco parte da tentativa de evitar novos vandalismos na praça, como foi o caso das pichações nas paredes externas dos banheiros, que precisaram ser revitalizadas duas vezes consecutivas.

“A gente pinta e o pessoal vai pichar, aí entrou essa lei que tem que ser pego pichando pra ter alguma punição, mas claro que quem pichar vai pichar escondido, não vai fazer muito efeito… Então, nos reunimos com a direção da Associação, com o Executivo e o conselho fiscal e uma das pautas foi essa. Para não ser uma decisão da Associação, de ir atrás de recurso pra fechar a Praça, queremos fazer uma pesquisa para que a população de Passo Fundo possa votar e opinar, porque a Praça é do uso de todos”, explica o presidente. “Por exemplo, abrir das 6h da manhã às 22h, como acontece em várias praças em Curitiba, o Banhado da Vergueiro é assim também, e lá não é vandalizado”.

José Rodrigo indica que a execução da proposta seria feita através de uma emenda parlamentar encaminhada pela Câmara de Vereadores, via orçamento municipal.

“Através das emendas impositivas, os vereadores têm R$ 400 mil por ano, metade desse valor é pra saúde, educação e segurança e a outra metade pode ser das demandas deles”.

O que diz a Prefeitura
Em contato com o secretário do Transportes e Serviços Gerais, Cristiam Thans, foi apontada a impossibilidade de cercar e fechar a Praça.

“Essa é uma discussão bastante ampla, não tem nenhuma possibilidade neste momento de fazer cercamento da praça, é um tema que não pode ser tratado de forma tão sem compromisso, porque o fechamento de uma área pública requer um estudo, uma negociação com a comunidade”, explica.

Conforme Thans, uma decisão nesse sentido requer extensa discussão com a comunidade, através de pesquisa que seria feita pelo próprio município. “Esse assunto é uma questão administrativa, é importante dizer que pra fazer o fechamento de qualquer espaço público é preciso haver essa discussão, tem que haver interesse administrativo nisso e também a questão de recursos. A indicação pode ser feita sem dúvida nenhuma, mas entre a indicação e a execução há uma grande distância”, conclui.

Diário da Manhã

Postado em 23 janeiro 2019 06:37 por JEAcontece
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