Nota técnica da etapa de vacinação contra a febre aftosa de novembro de 2018

Postado em 01 novembro 2018 06:34 por JEAcontece
15.292.411/0001-75

De 1º a 30 de novembro, a Secretária de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SEAPI/RS) realizará a 2ª etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Estado do Rio Grande do Sul, onde deverão ser imunizados os bovinos e búfalos de 0 a 24 meses de idade, totalizando 4.750.000 de animais. A estimativa é que mais de 300 mil produtores estarão envolvidos neste processo. A meta é atingir uma cobertura vacinal superior a 90%, sendo que na etapa de maio de 2018 obtivemos índices vacinais declarados de 98,99%.

É importante destacar que não há mais doação de vacinas contra a febre aftosa pela SEAPI/RS. Sendo assim, todos os produtores, independente da quantidade de bovídeos que possuam, deverão comprar as doses necessárias para a vacinação do rebanho em casas agropecuárias credenciadas pelo Estado para a comercialização da vacina contra a Febre Aftosa. Após, deverão comprovar a vacinação através da apresentação da Nota Fiscal de compra e declaração da quantidade de animais vacinados, por categoria, nas Inspetorias ou Escritórios de Defesa Agropecuária da SEAPI/RS. O prazo máximo para a comprovação da vacinação é de 05 dias úteis, após o término da etapa (07/12). Aqueles que não comprovarem a vacinação sofrerão sanções, conforme determinação do Decreto Estadual n° 52.434/2015 e terão sua propriedade interditada até a regularização dos procedimentos.

A vacinação é um mecanismo importante para reduzir a disseminação da febre aftosa, levando em consideração que a doença é altamente contagiosa e de rápida dispersão, entretanto não impede a reintrodução do vírus em zonas livres. Por isso outras medidas são importantes para a prevenção, como:
• Adquirir animais através da Guia de Trânsito Animal (GTA);
• Vistoriar o rebanho rotineiramente e isolar animais doentes dos sadios, notificando a Inspetoria a respeito de qualquer animal com sinais compatíveis (babando, mancando, com lesões de boca/focinho/patas/úbere);
• Restringir o acesso de visitantes e veículos estranhos à propriedade e quando for necessário, realizar a pulverização de rodas e assoalho externo com soluções desinfetantes na entrada e saída, após remoção da matéria orgânica, principalmente em caminhões;
• Restringir contato dos animais da propriedade com aqueles de propriedade vizinhas, na medida do possível;
• Evitar que animais bebam de fontes de água comum a outras propriedades, como de rios, riachos e córregos;
• Adquirir somente produtos de origem animal inspecionados;
• Colaborar com as ações de fiscalizações da Inspetoria de Defesa Agropecuária.

A Febre Aftosa é conhecida por ocasionar grandes impactos econômicos e sociais nos locais onde ocorre. Os últimos focos no RS foram registrados nos anos de 2000 e 2001 e tiveram como consequências diretas o sacrifício de mais de 26 mil animais e o gasto de aproximadamente R$ 11 milhões em ações sanitárias para a contenção da doença.

Redação: Coordenação do Programa de Febre Aftosa da SEAPI/RS

Postado em 01 novembro 2018 06:34 por JEAcontece
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