Com 12 mil hectares de área, apenas 1000 hectares são plantados com o cereal na região
Em entrevista, o gerente da unidade do Depósito, técnico agrícola, Evandro Lupatini, disse que a área de trigo, por ser pequena – pouco mais de 1000 hectares, diante dos 2000 de aveia, 4000 de pastagens e 5000 de pousio e o plantio ter sido mais tarde, não se tem ainda uma contabilidade de perdas decorrentes de geadas. O desenvolvimento é muito bom, e produtor fez os tratos culturais e a questão de doenças e invasores estão bem controladas, demonstrando que o cereal está em um potencial muito bom. No que tange a aveia, o produtor que não plantou para grão, investindo mais para cobertura, vai ter uma quebra acentuada, principalmente nas áreas mais baixas.
Quanto às áreas de pousio , ele entende que não é um problema ter locais sem plantio, mas se tem de tomar cuidado com a buva e o capim-rabo-de-burro, sendo que este último que apareceu recentemente está complicando o manejo das áreas, porque a invasora tá ficando por baixo e vai ser muito difícil de controlar. Sugiro procurar um técnico pra fazer recomendações quanto ao manejo e a questão de ervas daninhas, mas digo que nós temos de trabalhar com sequencial e usar produtos específicos para cada invasor e controlar no momento oportuno, disse.
Nas áreas que se tem trigo e as de aveia que o produtor vai usar tanto para silagem, quanto para grãos, tem que tomar um pouco mais de cuidado, pois com o calor e a umidade as doenças vão aparecer mas a agressividade vai ser maior. É importante aplicar em um intervalo de 15 a 20 dias entre uma aplicação e outra e se programar com o plantio, dessecação com uso os produtos corretos e manejo adequado”, encerra.