Manifestação de caminhoneiros segue nesta terça-feira no RS

Postado em 22 maio 2018 08:43 por JEAcontece
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A manhã desta terça-feira (22) segue registrando manifestação de caminhoneiros nas rodovias do Rio Grande do Sul.

Protestando contra o aumento do diesel por parte da Petrobras, os trabalhadores bloqueiam, para veículos de carga, a BR 101, no km 22, em Três Cachoeiras; a BR 290, km 719, em Uruguaiana; a BR 285, km 461, em Ijuí; BR 285, km 337, em Carazinho, e também a BR 116, km 397, em Camaquã, conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Nas estradas estaduais, caminhoneiros se concentram no km 16 da ERS 122, em São Sebastião do Caí. Mas, de acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), não há bloqueios na via.

Nessa segunda (21), passou de 30 o número de manifestações no estado. O movimento é pacífico e nenhum incidente havia sido registrado até a noite de ontem. A maioria dos protestos ocorreu sem interrupção de pista e na malha federal.

O presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCam), José Fonseca Lopes, mencionou que, no entendimento dele, o melhor era apenas paralisar as atividades e não realizar protestos: “eu não queria fechamento de rodovia, sou contrário, o que eu peço é que o caminhoneiro fique em casa, com a família. Se fizer durante cinco dias, resolve tudo. Mas como cada cabeça é uma sentença, a gente não consegue resolver dessa maneira”, ponderou, lembrando que o anúncio de mais um aumento dos combustíveis, ontem, aumentou as tensões. Disse ainda que, se a situação dos preços não for alterada, “não dou dois meses para todo mundo largar isso (o transporte de cargas)”.

A ABCam não informou o número de profissionais que se juntaram ao movimento. A entidade reivindica a isenção de PIS, Cofins e Cide sobre o óleo diesel utilizado por transportadores autônomos. A associação também propõe medidas de subsídio à aquisição de óleo diesel.

A categoria sustenta que os caminhoneiros vêm sofrendo com aos aumentos sucessivos no diesel, o que gera aumento de custos para a atividade de transporte. Segundo a associação, o diesel representa 42% dos custos do negócio e 43% do preço do combustível na refinaria vem do ICMS, PIS, Cofins e Cide.

*com informações Rádio Guaíba

Postado em 22 maio 2018 08:43 por JEAcontece
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