Necropsia não identificou a participação de uma cobra na morte da vítima de 12 anos

O laudo oficial da necropsia feito em Guilherme da Silva, de 12 anos, apontou que o adolescente não tinha fraturas nem mordidas de cobra e sua morte ocorreu devido ao afogamento. A informação foi confirmada pelo Instituto-Geral de Perícias de Passo Fundo na tarde desta terça-feira (2).

Uma nota oficial foi divulgada nesta tarde sobre o caso. “Foi descartada a fratura e a mordida. Não se identificou a participação direta da cobra na morte da criança. Pela necropsia não se conseguiu verificar que a cobra entrou em contato com a criança para matá-la”, afirma o coordenador regional do IGP, Ricardo Telló Dürks.

Relembre o caso
O corpo de Guilherme foi encontrado no fim da manhã de segunda-feira (1º). Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Getúlio Vargas, o corpo foi encontrado por moradores que faziam buscas no rio. A cobra que teria atacado a vítima não foi encontrada. Guilherme despareceu nas águas do Rio Teixeira, na divisa entre Sertão e Ipiranga do Sul, na tarde de domingo (31). Ele morava com a mãe, o padastro em irmãos na localidade de Linha Butiá Grande, em Ipiranga do Sul.

Confira a nota oficial na íntegra
Sobre o falecimento de Guilherme da Silva Andrade: o Instituto-Geral de Perícias esclarece que, no dia 1º de janeiro de 2018, o Posto Médico Legal de Passo Fundo recebeu o corpo de Guilherme da Silva Andrade para exames. De acordo com o Laudo de Necropsia, foram encontrados sinais internos de asfixia, além de sinais específicos de afogamento, os quais dão elementos para afirmar que a morte foi devido à ASFIXIA MECÂNICA POR AFOGAMENTO. Registra-se que os membros não apresentavam fraturas, bem como não há outras particularidades a serem mencionadas. Por fim, foi coletado um fragmento de pulmão para pesquisa de plâncton, exame confirmatório de afogamento.

Via Diário da Manhã