CARAZINHO – Presidente da Eletrocar diz que ação proposta pelo MP considera apenas apontamentos feitos pelo TCE

Postado em 27 outubro 2017 06:37 por JEAcontece
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Nesta terça-feira (24), o presidente da Eletrocar Rafael Sant’Anna de Moraes, apresentou a reportagem do Diário da Manhã documentos com os quais contesta as colocações feitas pelo Ministério Público ao propor ação de improbidade, em que ele e outros cinco ex-diretores da empresa estão sendo requeridos. Ao manifestar suas colocações ao DM referente à gestão da empresa no ano de 2012, o presidente da Eletrocar, Rafael Sant’Anna de Moraes, apresentou também o relatório final de acompanhamento de gestão do relatório de auditoria ordinária tradicional do Tribunal de Contas do Estado, referente ao ano de 2012.

“Tomei ciência pelo jornal de algumas colocações feitas pelo Ministério Público em relação a minha pessoa. Inclusive várias situações colocadas ali nem foram objeto de apontamentos do Tribunal de Contas como o adiantamento de dividendos e o Apoio Cultural. A única coisa que o TCE, que é o órgão fiscalizador do administrador público em 2012 fez da minha pessoa, foi com relação a um valor a título de ICMS que foi pela LIC que a Eletrocar não teria compensado estes valores naquele ano de 2012, foi em 2013, mas mesmo assim o Tribunal apontou e me condenou, tive de devolver. Devolvi. Inclusive há alguns meses atrás, e isto foi até objeto de pedido de afastamento da minha pessoa do cargo de presidente por parte do MP, fui lá e paguei, entendo que sem dever, mas paguei, e o Ministério Publico retirou esta recomendação de meu afastamento”, diz o presidente. Sant’Anna relata que diante da ultimas inserções do Ministério Público a gestão da empresa acaba ficando prejudicada ao que passo que vez e outra tem que de fazer ponderações sobre questionamentos que lhe são feitos. “Outra situação que eu sinceramente estou estarrecido, e que até questiono, é que se o Ministério Publico realmente se baseou em cima de um apontamentos, ou do cima do relatório final do TCE, pois estão me pedindo pela devolução de quando foi feita uma melhoria no Parque Vali Albrech para o Sindicato em 2012, da Expocarazinho dizendo que eu teria causado um prejuízo aos cofres públicos de mais de R$ 6 mil, o Ministério Público não pode ser leviano, tem de se ater ao que realmente aconteceu, eu mandei cobrar do Sindicato, foi cobrado, e eu demonstrei pro Tribunal de Contas, e foi recebido, tanto é que no relatório final a única coisa apontado a mim foi com relação à LIC do ICMS que foram valores recolhidos mensalmente, e que eu tive de devolver. Devolvi porque fui aconselhado por meu advogado, pois existiria a possibilidade de perder o cargo, mas não que eu tivesse reconhecido que eu devia. Paguei R$ 8,500 e o Ministério Público retirou esta recomendação, e agora surpreendentemente de novo. Eu sinceramente não sei qual ação que o MP está agindo ou atuando em Carazinho. Jogaram o meu nome na lama e agora tenho de me defender. Muita gente está me ligando achando que eu fiz alguma coisa errada. Eu gostaria de esclarecer que eu nunca fiz nada de errado na minha vida, o que consta é apontamentos, uma defesa e uma situação que eu paguei depois. Paguei para não me incomodar, mesmo acreditando que não devia. E agora fico sabendo que há um ação de improbidade pedindo a cassação de meus diretos políticos, a perda de função pública e o bloqueio de meus bens”, desabafa o presidente.

Sant’Anna relata ainda, que cogita a possibilidade de manifestar sua insatisfação com MP local, a corregedoria do órgão, tal possibilidade será analisado junto de sua assessoria.

Diário da Manhã

Postado em 27 outubro 2017 06:37 por JEAcontece
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