Brigada Militar, Polícia Civil e PRF fazem trabalho em conjunto na região.

Um grande efetivo policial trabalha nas buscas aos assaltantes que roubaram duas agências bancárias no município de Fontoura Xavier no início da tarde desta segunda-feira (7).

Guarnições da Brigada Militar de diversas cidades estavam na região para uma outra atividade policial quando foram deslocadas para o cerco a quadrilha. Um helicóptero da BM também já está sendo usados nas buscas. Agentes da Polícia Civil já fazem os levantamentos que irão subsidiar a investigação. Também há Policiais Rodoviários Federais fazendo o monitoramento na BR-386.

Após o assalto, que durou cerca de meia hora, o bando fugiu em dois carros que foram abandonados e incendiados em uma estrada vicinal há cerca de 3 km da cidade, na Linha São Roque. A Polícia ainda investiga um caminhão que pode ter dado apoio a fuga e também possível conexão com um veículo de Fontoura Xavier que foi encontrado abandonado às margens da BR-386, próximo a uma balança desativada.

A investigação até o momento é coordenada pelo delegado Guilherme Pacífico e será também feita pela delegacia de Roubos do DEIC – Departamento Estadual de Investigações criminais.

Conforme relatos de moradores que viram e que foram usados no escudo humano feito pela quadrilha, o crime ocorreu com as mesmas peculiaridades como em março deste ano, quando as mesmas agências foram assaltadas. No episódio desta segunda-feira, os homens realizaram diversos disparos de arma de fogo. Todos estavam encapuzados, com coletes a prova de bala e fortemente armados.

As imagens do circuito de videomonitoramento da cidade estão sendo analisadas e a Polícia também pede a comunidade para que contribuía com informações sobre o assalto. “Qualquer detalhe sobre o assalto ou movimentação estranha após o fato pode ser repassada, de forma anônima, através dos canais de contato tanto da Polícia Civil quanto da Brigada Militar, e será averiguada para que assim possamos chegar o mais rápido possível aos autores desse crime que mais uma vez acontece em pequenas cidades na modalidade que já conhecemos como Novo Cangaço”, afirma o delegado Guilherme Pacífico.

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