No Capítulo 28 do livro Entre a Terra e o Céu, psicografia de Chico Xavier, o Instrutor Espiritual Clarêncio nos orienta sobre a planificação da reencarnação de Júlio:
O problema é doloroso, mas é simples.
Trata-se tão somente de ligeira prova necessária.
Júlio sofrerá o aflitivo desejo de permanecer na Terra, com o empréstimo do corpo físico a longo prazo, entretanto, suicida que foi, com duas tentativas de autoaniquilamento, por duas vezes deverá experimentar a frustração para valorizar com mais segurança a bênção da vida terrestre.
Depois de estagiar por muitos anos nas regiões inferiores de nosso plano, confiando-se inutilmente à revolta e a inércia, já passou pelo afogamento e agora enfrentará a intoxicação.
Quem aprenderá sem a cooperação do sofrimento?
E o martírio dos pais?
Ontem, o casal por esquecê-lo, inclinou-se à queda, hoje, por amá-lo, garantir-lhe-á o soerguimento.
Como vemos, as reencarnações são programadas de acordo com as necessidades e os comprometimentos de cada um e do grupo familiar.
Revoltas, queixas, reclamações, Deus me abandonou, são expressões equivocadas, pois tudo está relacionado com Lei de Causa e Efeito e da Prática do Bem, com o sentido de nossa melhora como Espíritos Imortais que somos, pelas diversas experiências e até sofridas quando necessárias para nossa evolução.
(Sociedade Espírita Raios de Luz de Tapera)