PASSO FUNDO – Ensino integrado, saúde fortalecida

Postado em 18 maio 2017 06:54 por JEAcontece
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UPF recebe, até o dia 18, o VII Fórum de Reorientação da Formação Profissional em Saúde, debatendo a integração entre ensino, serviço e comunidade

O VII Fórum de Reorientação da Formação Profissional em Saúde é um espaço para debates e integração entre cursos da área da Saúde da Universidade de Passo Fundo (UPF), o serviço e a comunidade. O evento, que reúne alunos, professores e profissionais, acontece até quinta-feira (18/05) no auditório da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (Feac), Campus I.

O objetivo dos organizadores é promover o debate e a reflexão sobre a importância da integração ensino-serviço-comunidade, buscando, na formação e nas práticas diárias, alternativas e soluções com foco no paciente.

Para a vice-reitora de Graduação, Rosani Sgari, a integração entre prática e teoria é sempre um desafio em todas as áreas, mas a Universidade vem sendo protagonista de grandes transformações. “A UPF é protagonista nesse processo de transformação da saúde, por meio dos cursos na área e também na formação de profissionais. Acreditamos que, quanto mais integrados forem conteúdos, conceitos e práticas, melhor será o atendimento que chegará à comunidade. Esse é um grande desafio, mas estamos dispostos a continuar à frente desse processo de mudança”, destacou.

Presente no evento, a vice-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários, Bernadete Maria Dalmolin, pontuou que a formação em saúde vem passando por grandes mudanças ao longo dos anos. Segundo ela, tanto o Ministério da Saúde quanto o Ministério da Educação têm induzido políticas públicas para efetivar essas transformações. Nesse contexto complexo, a Universidade tem um papel fundamental. “Por sua complexidade, precisamos preparar cada vez mais os profissionais para intervirem nas situações epidemiológicas que afetam a população brasileira. Precisamos prepará-los para que esse trabalho aconteça do modo mais próximo possível das comunidades, ou seja, numa rede de atenção à saúde, numa rede descentralizada, colocando nosso foco e nossos esforços não somente nos hospitais, mas em todos os dispositivos da rede, tendo como porta de entrada a atenção básica. A ideia é qualificar o tempo todo, tanto os profissionais que estão aqui na Universidade quanto aqueles que já estão atuando”, ressaltou.

A presidente da Fundação Universidade de Passo Fundo (FUPF), professora Maristela Capacchi, também esteve presente na atividade. Em sua fala, destacou a importância de ações como o Fórum e a concretização de ações pela comunidade. “A Fundação se sente muito honrada em vivenciar esses momentos de fortalecimento dos laços que são firmados, vendo, na prática, o compromisso de todos os envolvidos”, disse.

Mudança de pensamento e de ações
Ao longo da história, a formação de profissionais da área da saúde passou por muitas transformações. Pela diversidade de epidemiologias e pela estrutura do país, essa formação, voltada para a saúde básica, acabou restrita e fechada em especialidades. Para a professora Carla Gonçalves, uma das organizadoras do evento, é necessário que esse pensamento seja modificando e a saúde seja pensada como um todo, assim como o paciente, que também deve ser considerado em seu contexto de saúde, psicológico e social. Para que isso aconteça, refletir é preciso. “Essa discussão é essencial e é necessário considerar todas as mudanças exigidas nesse processo de melhoria da saúde, no país e aqui em Passo Fundo. Da mesma forma, é essencial que os professores estejam engajados nesse processo, pois, se não tivermos essa atitude de considerar o que é importante na formação em saúde, o nosso processo de ensino não vai atender às demandas da população e vai ficar descolado da realidade e daquilo que a realidade exige”, pontuou.

Ainda de acordo com Carla, como uma universidade comunitária, a UPF tem o compromisso com a formação humana, possibilitando condições de atender às necessidades da população. Em sua opinião, o que o Fórum pretende é, a cada edição, descontruir o que foi feito e propor um olhar globalizado e integrado sobre a saúde. “Queremos construir um olhar voltado para a saúde de forma sistêmica, buscando a teoria, mas vendo na prática que o paciente é um todo complexo e, por isso, o trabalho deve ser conjunto e integrado. Se essa vivência integrada já estiver na graduação, o profissional formado chegará à comunidade com uma visão global sobre o paciente e isso fará a diferença no nosso sistema de saúde”, ponderou.

Para o secretário municipal de Saúde de Passo Fundo, Luiz Arthur Rosa Filho, os esforços coletivos para que a saúde seja de qualidade são gigantes e a Universidade vem sendo a liderança nesse processo. “O Pró-Saúde é um esforço gigantesco do Ministério, da Secretaria Municipal de Saúde e da UPF, que fez uma revolução muito grande ao longo dos seus nove anos de execução na saúde de Passo Fundo. Foram novas unidades captadas por meio desse trabalho e vários alunos trabalhando nas unidades já com essa visão de integração entre ensino e saúde. Esse Fórum reforça esse compromisso e nos dá a direção para os próximos avanços”, destacou.

A programação do evento conta com apresentações de trabalhos e experiências de alunos da do Pet-Saúde e Pró-Saúde, além de palestras, debates e a apresentação do filme “Nise, o coração da loucura”.

Fotos: Gelsoli Casagrande
Assessoria de Imprensa Universidade de Passo Fundo

Postado em 18 maio 2017 06:54 por JEAcontece
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