A semana de sol e calor favoreceu o trabalho dos produtores rurais que aproveitaram para começar, embora em ritmo lento, a colheita do milho na região de abrangência da Cotrisoja. Aqueles que apostaram nos híbridos super precoces mostram-se satisfeitos com a produtividade que tem alcançado médias que variam entre 120 e 140 sacas por hectare, conforme o engenheiro agrônomo da Cotrisoja, Ricardo Müller.

– A expectativa na época do plantio era bem maior. São híbridos com potencial para produzir 200 sacas por hectare. Mas, diante da geada fora de época que ocorreu na segunda quinzena de setembro e afetou a cultura, a produtividade é considerada boa – destacou.
Segundo ele, a qualidade do produto é excelente e o preço também agrada quem optou em insistir na cultura do milho, já que depois dos estragos causados pela geada muitos substituíram a plantação pela soja.

– Como o fenômeno ocorreu na fase inicial de desenvolvimento da planta, não comprometeu a qualidade do grão. E o preço é um dos melhores dos últimos anos, o que deverá compensar um pouco a quebra – acrescentou Ricardo.

Nas áreas replantadas ou de variedades mais tardias a colheita deve ocorrer em fevereiro. Cerca de cinco mil hectares foram cobertos com milho na região da Cotrisoja, área que deverá garantir mais renda aos produtores que depois da colheita fizerem a safrinha.
Quem já está colhendo não perde tempo e semeia a soja em seguida. Porém, quem for retirar o milho da lavoura só no mês que vem a recomendação dos técnicos é que reaproveitem a área com uma segunda safra de milho que pode ser aproveitado para a confecção de silagem.

Soja

Os produtores que semearam cedo a oleaginosa já podem ver a planta em estágio avançado de desenvolvimento. Enquanto a maioria das lavouras está em floração, algumas já chegaram à fase reprodutiva. O tempo quente e úmido, embora favoreça o aparecimento de doenças e pragas, anuncia uma excelente safra de soja no Rio Grande do Sul.

(Assessoria de Imprensa – Cotrisoja)