Ibirubá participou de reunião sobre regionalização dos partos

Postado em 26 abril 2017 06:55 por JEAcontece
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A Famurs reuniu prefeitos e secretários de Saúde dos municípios, e representantes da Secretaria de Saúde do Estado para debater a ideia do Governo de retirar dos municípios pequenos a realização dos partos de suas gestantes.

No dia 17/04, o prefeito Abel Grave, a secretária de Saúde Carlota Artmann e a enfermeira Joice Marques participaram em Porto Alegre na Famurs de reunião que debateu a regionalização dos partos. A proposta original da Secretaria da Saúde do RS é que estruturas responsáveis por realizar menos de 365 partos por ano deixariam de prestar o serviço, que seria absorvido por grandes hospitais da região, alegando não terem condições adequadas para o procedimento e pelo alto índice de mortalidade dos bebês.

Segundo a Famurs, esta determinação poderia afetar mais de 100 municípios gaúchos. “A regionalização dos partos pode acarretar em problemas de logística, sociais e econômicos”, criticou o vice-presidente da Famurs Marcelo Schreinert.

O secretário adjunto da Saúde do RS Francisco Paz explicou que cada município terá autonomia para decidir. Os hospitais que realizam partos em pequenas e médias cidades podem deixar de prestar o serviço e ingressar na rede de atendimento organizada pelo Piratini. Neste caso, os procedimentos serão realizados nos hospitais regionais de maior porte. “Os demais hospitais que não tiverem na rede continuarão a fazer partos. Nós não pretendemos fechar hospitais”, explicou Paz.

O Administrador do Hospital Comunidade Annes Dias Odair Funk não esteve presente na reunião em Porto Alegre, mas participou de reunião sobre o mesmo tema na Coordenadoria de Saúde em Cruz Alta, juntamente com a secretária Carlota. No encontro, ficou definido que a região teria três hospitais de referência atuando como Maternidade, sendo eles em Tupanciretã, em Cruz Alta e em Ibirubá, o Hospital Comunidade Annes Dias.

Odair afirma que o Hospital Annes Dias tem condições e deseja ser referência na especialidade Maternidade. “Entretanto, precisamos de uma mobilização política regional para viabilizar ao nosso Hospital investimentos em custeio e infraestrutura para atender os requisitos exigidos”, destacou Funk.

O prefeito Abel Grave acredita que deve haver ainda muita discussão sobre o assunto. “Talvez a curto prazo, Ibirubá não tenha condição de atender aos requisitos exigidos, além do fato de precisarmos discutir com os municípios da região o assunto. Se eles terão ou não interesse e condições em encaminhar suas pacientes para cá”, falou com cautela Abel.

A secretária Carlota informou que a discussão continuará e a 9ª Coordenadoria de Saúde reunirá técnicos da área da Saúde dos municípios e dos hospitais, bem como os gestores públicos para encontrarem uma forma de chegarem a uma solução para o impasse.

Magda Pimentel – Assessoria de Imprensa Prefeitura de Ibirubá

Postado em 26 abril 2017 06:55 por JEAcontece
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