O ano letivo da rede estadual em Passo Fundo iniciou com defasagem no número de professores, principalmente nas disciplinas de história, geografia, química e ciências.

No Rio Grande do Sul, segundo a Secretaria Estadual da Educação, somente em 2015 foram contabilizados 5.952 afastamentos de professores ou especialistas, em razão de aposentadorias, exonerações, ou por troca da regência de classe por outras funções no magistério.

Em Passo Fundo, o Colégio Estadual Joaquim Fagundes dos Reis é uma das instituições de ensino onde os alunos estão sem aulas de geografia e química. O responsável pela 7ª Coordenadoria Regional de Educação (7ª CRE), Santos Olavo Misturini, explicou que o Estado depende da Assembleia Legislativa para a aprovação do projeto que autoriza a contratação de professores temporários.

Mas antes de deliberar sobre essa matéria, os deputados precisam avançar sobre projetos como o do pacote de cortes do governo estadual, o que pode atrasar esse processo. Santos disse que, por enquanto, a orientação aos diretores das escolas com esse problema é que organizem a grade curricular de forma a adiantar as disciplinas que possuem professores.

A ideia é que quando os professores forem repostos eles ocupem as horas que sobraram. Com isso, o ano letivo não será prejudicado e as atividades serão encerradas no prazo estabelecido, dia 22 de dezembro.

Sobre a terceirização como forma de cobrir a falta de professores na rede estadual, Santos Misturini disse que é contrário. O projeto que estabelece o trabalho terceirizado de forma irrestrita para qualquer tipo de atividade foi sancionado pelo governo federal.

Santos explicou que na terceirização os sujeitos não estabelecem uma carreira, uma relação ou um

(Via Rádio Uirapuru)