O escritor e orador paraibano Octávio Caúmo Serrano, num relato nos trás interessante matéria para nossa reflexão:
Participava de um evento cultural em João Pessoa, e ao final do recital um conhecido e apreciado cantador e declamador da paz subiu ao palco para deixar-se fotografar ao lado de outro expressivo poeta.
A fotógrafa era a esposa que se preparava quando eu, coincidentemente, passei ao lado dela que, de pronto, porque me tem como fraterno amigo virou-se para me cumprimentar a dar um abraço.
O exaltado “cantor da paz”, meu amigo de longa data, imediatamente esbravejou: – Ei fulana. Vai ou não vai tirar essa foto?
Afinal o “cantor da paz” jogou toda a paz teórica no lixo.
Assim acontece com nós se não estivermos vigilantes, porque a todos os instantes estamos no palco da vida, transmitindo e contagiando com nossos exemplos, desde nosso lar, ambiente do trabalho, e na sociedade.
Palavras boas, impregnadas de orgulho e egoísmo, aliadas a exemplos ruins.
Enfim, estamos longe da perfeição, mas temos condições de nos esforçarmos para colocarmos em prática os exemplos das boas palavras proferidas.
Jesus preocupou-se muito com este aspecto porque os fariseus eram exímios em falar bem de si, entretanto, com maus exemplos, sendo denominados de hipócritas, túmulos caiados de branco por fora e podres por dentro. Devemos cuidar para não imitar os fariseus.
(Sociedade Espírita Raios de Luz de Tapera)