Fabrizio Fuga faz parte da equipe do NASF de Boa Vista do Cadeado
Encontro abordou pautas como os resultados e as perspectivas do projeto + Farmacêutico Clínico, além do relato de experiência acadêmica e profissional em serviços farmacêuticos, e os processos que envolvem calcular os custos destes serviços.
A farmácia clínica esteve presente durante grande parte da programação da última sessão plenária do Conselho Regional de Farmácia do RS, realizada na segunda-feira, 20 de fevereiro. Inicialmente, para os conselheiros e demais presentes na ocasião, foram apresentados os indicadores do projeto + Farmacêutico Clínico, desenvolvido pelo CRF-RS desde junho de 2016. Nos últimos meses, a iniciativa esteve em dez municípios do Estado (Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas, Bagé, Uruguaiana, Santa Maria, Santo Ângelo, Ijuí, Passo Fundo e Erechim), aprovando 293 farmacêuticos nas qualificações de Serviços Farmacêuticos, Acompanhamento Farmacoterapêutico e Manejo de Problemas de Saúde Autolimitados.
Todos os profissionais receberam certificados após a conclusão dos cursos, no entanto, apenas quatro participantes finalizaram até o momento todas as etapas, alcançando o selo de + Farmacêutico Clínico. Assim, três deles estiveram na sessão plenária desta segunda, para receber o selo das mãos da diretoria do CRF-RS e falar sobre as experiências e conhecimentos adquiridos.
Em seus relatos, Fabrizio Fuga, Luzieli da Cruz e Patrícia Chagas destacaram que o projeto permitiu acabar com inseguranças relativas à prática clínica, completando suas formações e incrementando habilidades para o atendimento com o público. “Os cursos trouxeram uma modulação para o meu trabalho. Hoje, sei da importância de fazer os registros dos pacientes e de que isso formaliza o que já é uma prerrogativa dos farmacêuticos”, salientou Fabrizio Fuga, primeiro profissional a concluir o projeto + Farmacêutico Clínico.
Na parte final da plenária, o presidente da Comissão de Farmácia Clínica do CRF-RS, Leonel Almeida, apresentou o tema “Como calcular os custos dos serviços farmacêuticos no Estado do RS”, embasado em material elaborado pela própria Comissão. Em sua fala, Almeida questionou os presentes sobre como os conceitos devem ser ampliados, além de tópicos sobre como se constituem os serviços farmacêuticos e procedimentos de apoio, e de como eles precisam ser calculados. Segundo ele, os profissionais “precisam ter clareza a respeito de todos os processos que envolvem esse trabalho”, como, por exemplo, questões tributárias, de tempo dispensado, infraestrutura e materiais acessórios.
(Prefeitura de Boa Vista do Cadeado)
