Na noite deste domingo (19) a comunidade de Carazinho sofreu com a medida que limita os dias de funcionamento nos quarteis pelo interior do Rio Grande do Sul, devido à crise financeira dos caixas públicos. Com a limitação dos dias de trabalho, o corpo de bombeiros de Carazinho atende ocorrências dia sim, e o outro não. Nos demais, cabe a Passo Fundo dar cobertura, como foi o caso deste domingo, e o quartel estava fechado.

O caso de Carazinho não é isolado, pois no RS um em cada cinco quartéis está reduzindo atividades e até fechando por alguns dias devido à falta de dinheiro para horas extras, efetivo defasado e Operação Golfinho, para onde muitos dos bombeiros são designados.

Foi a guarnição da cidade vizinha que veio a Carazinho para combate ao incêndio na rua Salgado Filho, bairro Conceição. O fogo teria começado numa garagem da residência de Nilton Xavier, em frente ao nº 330. A família estava de mudança, não tinha muita coisa na casa. Ele estava na moradia e foi acordado pelos vizinhos, tentaram apagar o fogo no galpão, mas se alastrou e ele não conseguiu pegar nada, nem os documentos. O morador não ficou ferido.

Pessoas da comunidade que acompanharam tudo desde que o fogo começou, ficaram revoltadas com a diminuição das atividades nos quarteis, e protestaram bastante até que o caminhão dos bombeiros chegasse. Em pelo menos 50 minutos, desde que foi feita o comunicado aos bombeiros de Carazinho, a equipe de Passo Fundo chegou. (Foto Grupo Gazeta / Regis Xavier).

Dois registros
Esse foi o segundo incêndio em Carazinho no fim de semana. Neste sábado (18) uma fritadeira que ficou ligada entrou em combustão e provocou um incêndio no restaurante ao lado do Sindicato dos Comerciários, na rua Alexandre da Mota, centro de Carazinho. Ele estava vazio, fechado, no momento. Houve danos principalmente no teto, que é de madeira.

(Via Gazeta AM)