Na tarde desta quarta-feira (25), a Polícia Civil finalizou a investigação sobre o desaparecimento de Alexandre Didoné, ocorrido em 2013.

Sob a coordenação do delegado Josuel Muniz, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Cruz Alta, policiais civis, com o apoio de uma retroescavadeira, localizaram os restos mortais da vítima.

O local foi periciado pelo Departamento de Criminalística de Santo Ângelo e, depois, o material foi recolhido para encaminhamento e demais perícias.

A localização do corpo, na BR 158, sob a ponte do Arroio Santa Clara, em Pejuçara, corroborou o que já apontavam as investigações, de que Alexandre foi vítima de homicídio qualificado.

Quatro pessoas foram presas preventivamente no dia de ontem, pelo envolvimento no crime.

Entenda o caso

O fato ocorreu em 30 de agosto de 2013, quando a companheira de Alexandre registrou ocorrência, na Delegacia de Polícia de Cruz Alta, dando conta que ele teria viajado ao Uruguai, com um desconhecido e que não deu mais notícias.

Na época, os fatos foram investigados, entretanto, não se obteve êxito. Há cerca de 15 dias a investigação foi retomada, conduzida desta vez pelo delegado Josuel dos Reis Muniz, titular da 1ª DP de Cruz Alta.

Apurou-se que a companheira da vítima, EFSS, de 36 anos; o amante dela, FSBJ, o “Carreteiro”, de 33 anos; a irmã do amante, MFBF, de 38 anos; e o marido desta, MRF, de 40 anos; estão envolvidos na morte.

Segundo o delegado, obteve-se provas de que a mulher do desaparecido planejou a sua morte e teve participação direta, avisando os executores, ou seja o amante e o cunhado deste, bem como deixou a porta da casa somente encostada para que eles entrassem na mesma e cometessem o crime. A irmã do amante teve participação indireta no crime.

O amante e o seu cunhado entraram na casa de Alexandre, que foi “dopado” pela própria companheira, e desferiram golpes no seu pescoço. Em seguida, os autores carregaram o cadáver em um veículo e o ocultaram na referida ponte da BR 158.

O amante cometeu o crime com a promessa de que a viúva manteria relação estável com ele, enquanto que o cunhado do amante recebeu promessa de pagamento em dinheiro.

Os quatro foram presos (preventiva) e recolhidos ao Presídio de Cruz Alta.

(Delegacia de Polícia Regional de Cruz Alta – 5ª RP)