Assaltantes explodem caixa eletrônico ao lado de posto da Brigada Militar em Tio Hugo

Postado em 03 setembro 2012 07:37 por JEAcontece
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Um caixa eletrônico do Banco do Brasil foi alvo de criminosos nesta madrugada no município de Tio Hugo, no norte do Estado. De acordo com a Brigada Militar, o grupo usou artefatos explosivos nba ação e levou uma quantia em dinheiro não revelada. O crime aconteceu por volta da meia-noite.

A ousadia dos assaltantes ficou evidente na ação. A sala em que fica instalado o caixa eletrônico, é dividida apenas por uma parede com a sala da Brigada Militar na cidade. A potência dos explosivos acabou por danificar também a sala em que trabalham os policiais militares lotados na cidade. No momento em que ocorreu o assalto, ninguém estava no local.

Pessoas que moram no mesmo prédio ouviram a explosão durante a madrugada e chamaram a Polícia Civil e funcionários do banco em Victor Graeff, agência responsável pelo terminal instalado em Tio Hugo.

— A explosão aconteceu em cima do meu quarto, subi correndo e só vi fumaça. Um homem vestido de preto e com capuz segurava uma arma e me mandou sair para não levar um tiro na cabeça — conta a dona de casa Andrea Bettin, 41 anos, que mora no porão do prédio onde fica o caixa eletrônico.

Segundo testemunhas, seis homens foram vistos fugindo do local em três carros: um Opala, um Gol e um Tempra. O caixa eletrônico fica na Rua Rio de Janeiro, no centro da cidade. Até o momento ninguém foi preso.

As razões para o aumento de ataques com explosivos

Um em cada dois ataques a banco no Estado em 2012 foi executado com o uso de explosivo. A polícia acredita que três bandos sejam os responsáveis pelas 15 explosões. São quadrilhas formadas por gaúchos, que aprenderam a manusear as bananas de C3, utilizado geralmente por mineradoras.

O que está por trás da ofensiva que, embora seja menor do que nos vizinhos Santa Catarina e Paraná, é igualmente preocupante? Por que essa modalidade de ataque se tornou rotina em solo gaúcho? ZH ouviu delegados, oficiais da BM, representantes de bancos e seus funcionários. Das entrevistas, algumas delas sob a condição do anonimato, surge uma constatação: os ataques proliferam no esteio de uma combinação de cinco falhas. Entre elas, sistemas de segurança defasados, falta de efetivo policial e descontrole sobre explosivos.

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Postado em 03 setembro 2012 07:37 por JEAcontece
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