É cada vez mais frequente encontrar-se ervas daninhas que resistem à aplicação de herbicidas dessecantes, principalmente ao glifosato. Há um pensamento de que as plantas adquiriram resistência o que na verdade não confere. O que acontece é que indivíduos (neste caso – plantas) de uma determinada espécie vegetal são naturalmente resistentes ao Princípio Ativo de um herbicida.
Quando este mesmo Princípio Ativo é usado repetidamente, as plantas naturalmente resistentes produzem sementes e vão sendo disseminadas nas lavouras. Qual é a saída? Trocar de herbicida? Sim, mas trocar por herbicida que tenha outro Mecanismo de Ação e jamais trabalhar com sub-doses. Só para citar alguns casos de resistência hoje em nossas lavouras da região: Azevém (Lolium multiflorum) e Buva (Coniza bonariensis) são os casos mais conhecidos na região e também no RS.
Engº Agrº José Eraldo Gregory/ETA (Tapera-RS)