Encontro teve como objetivo discutir alternativas para produtores e demais segmentos.
Na manhã desta terça-feira, dia 03, na Sala de Reuniões da Cooperativa, foi realizada, uma reunião com diversas entidades, para discutir as consequências da greve dos caminhoneiros.
Convocada pela administração municipal, teve a presença da diretoria da Cotriel – presidente Leocezar Nicolini e vice-presidente, Paulo Edemilson Parizotto. Da região, participaram o prefeito de Espumoso, Derly Helder, o vice, Roberto Iopp, o secretário da agricultura, Felipe Broch, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Maria Catarina Parizotto e Mário Broch, Alto Alegre, o secretário Dirceu Galera e o vereador, Alex Morgan, o secretário da fazenda de Campos Borges, Cláudio Oliveira, o presidente do Sindicato Rural de Espumoso, Danilo Benedetti e agricultor, Leodomar Colombo, além do presidente da Sicredi, Deonir Cechelle e um dos diretores da associação comercial de Espumoso, Sidnei Padilha. Os caminhoneiros foram representados pelos motoristas Armando Ottoni e Antônio Marcos Florêncio.
Ao manifestar-se durante a reunião, o presidente da Cotriel, Leocezar Nicolini disse compreender as reivindicações da classe, as quais tem apoio de boa parte da população, mas ressaltou que precisa-se buscar um diálogo para não prejudicar os produtores de leite, que estão tendo dificuldades de escoar a sua produção e de grãos, já que nos próximos dias a colheita vai se intensificar.
Para o presidente do Sindicato Rural de Espumoso, Danilo Benedetti, o trabalho dos caminhoneiros precisa ser feito junto à Brasília, onde os pedidos precisam ser feitos de forma organizada e por escrito, visto que a Presidente da República, Ministros, Deputados Federais e Senadores tem de compreender o que efetivamente se solicita.
O caminhoneiro Antônio Marcos Florêncio, o Mu, ao usar da palavra, disse que o setor está com as margens de lucro cada vez mais comprometidas, devido ao aumento do preço do diesel. Afirmou ainda que ao sancionar a lei do caminhoneiro, a Presidente Dilma atendeu boa parte das reivindicações, mas que sem baixar o preço dos combustíveis a categoria continua prejudicada e, muitas vezes, pagando para trabalhar.
Ao final da reunião, mediada pelo vice-prefeito, Roberto Iopp, ficou decidido que os caminhoneiros irão analisar caso a caso as cargas que irão passar e às 11 horas da manhã e 15 horas diariamente o trânsito será liberado por 1 hora para passagem de todos os veículos. Caso o problema não seja resolvido em três dias, uma nova reunião será marcada para voltar a discutir alternativas.
(Assessoria De Comunicação da Cotriel)
